segunda-feira, novembro 29, 2004

Domingo solitário e chuvoso

Hoje fiquei a maior parte do dia sozinha. Cada uma foi para seu lado, e eu com este dia só me apetecia ficar na cama, quentinha e socegadinha a sonhar. Também era bom que estivesse alguém para me aquecer, pelo menos os pés, que por sinal estão a maior parte do tempo congelados.
Ainda estou a ouvir a chuva a bater nas persianas e sabe bem ouvir, principalmente quando vou dormir. Sempre gostei muito do barulho da água. É um som super calmante.
São 18:42, ... Não há muito que fazer, pois é domingo.
Estive a pensar em continuar a ler o livro: "O código de Da Vinci", mas simplesmente não me apetece, só me apetece sonhar, ir para as nuvens e depois descer suavemente com a ajuda da tua mão... era bom!
(suspiro)

sábado, novembro 27, 2004

"Summer in Paris" Dj Cam

Que música viciante... ouve-se e ouve-se sem parar! (merci beijoqueiro)
Tive ontem uma discussão com quem menos me apetecia ter. Eu gosto muito dela, mas começo a não ter paciência para aturar as atitudes dela. Agradeço a preocupação dela como irmã, mas eu não me quero sentir pressionada a dizer-lhe as coisas, porque ela também não me as diz, se eu não perguntar. Mas, também já não quero estar a criticar o que ela faz ou o que não deixa de fazer, apesar de ela me criticar quando menos me apetece ser criticada.
Agora, também é dificil zangar-me nestes próximos dias. Porque estou muito contente, e não me apetece chatiar.


I'm in love what can I say?!

sexta-feira, novembro 26, 2004

O inesperado

O inesperado aconteceu. Estive a falar contigo, e gostei muito. Senti tudo aquilo novamente... O desejo de te querer estar ao pé de ti, a vontade de fazer maluquices contigo... Tudo voltou e deve ter a sua razão que nã oirei discutir. Gostei de ver a tua cara de satisfação, e principalmente quando fechavas os olhos, quando te dizia algo atrevido. Fechavas a pensar com a tua imaginação a trabalhar... (sorrio)
Já tinha sudades de te ver e de sentir algo diferente nestes dias que se teem tornado monótonos, mas não vai ser por muito tempo. Pretendo recomeçar e organizar a minha vida no ano de 2005. Ano Novo, vida nova!

Gostei do facto de dizeres que me tens e da certeza que iremos namorar novamente. Eu também tenho essa sensação, admito. Mas, no fundo não tenho medo de encontrar outra pessoa e poder apaixonar-me, porém o que sinto por ti não sei se irá mudar muito, pois encontro em ti um reconforto, uma amizade, uma estabilidade, uma maneira de estar saudavel, ou seja, encontro as respostas às minhas perguntas. Tudo em ti...
Chama-me "burra", "parva", chama-me aquilo que tu quiseres, mas nem tu nem eu sabemos explicar porque é que existe uma atracção tão forte entre nós.
Mas, agora estamos na fase logo se vê, e estamos a conhecermo-nos melhor, o que acho muito bom. Porque sei que há muita coisa que não conheces em mim, e eu em ti.
Por isso: muitos beijinhos para o beijoqueiro que j'adore.

quinta-feira, novembro 25, 2004

I couldn't say that I don't love you no more

Acho que não há coisa melhor do que falar sobre o amor ou sobre quem gostamos? amamos? pois...
Mas a verdade é que não posso dizer que já não te amo mais, pois ainda permaneces insistidamente na minha mente, e continuo a não perceber qual é a tua razão?
Será que ainda há esperança? Será que há mais alguma coisa para além disso?
Sim! Faço muitas perguntas, cujas respostas eu não tenho, mas sei que o tempo as tem. Porém, sei que não posso apressar o tempo, embora esteja curiosa por saber o que irá acontecer e o contrário.
Não estou com expectativas de nada, confesso. Só quero me manter calma e serena, para não cair em armadilhas...
E sim! Continuo a querer-te a meu lado, e se encontrar alguém por quem possa vir a apaixonar-me, não terei medo, pois estou segura daquilo que sinto, embora as respostas estão onde estão, e o mais engraçado disto tudo, é que inconscientemente, sinto que sei essas respostas, mas não quero que venham ao de cimo na altura errada. E também estou segura que elas só vão aparecer na altura exacta, ou seja, tudo a seu tempo.

Tudo se quer quando nada se tem...

quarta-feira, novembro 24, 2004

Sim! Sim, ficas no meu coração...

Tenho a mente inavadida e sinto-me vandalizada. Acho que ando a acordar depressa demais. Eu sei que o tempo não pára, mas... acho que ando a perder tempo contigo, e isso custa-me acreditar! Como é que se perde tempo a amar alguém? Sei que estás a quilómetros de distância o que não muda o meu sentimento por ti, mas... eu tenho que te deixar... Já não aguento, por mais que goste de ti, já não posso...
Tenho consciência de que não sou respondida por ti da mesma maneira que eu o faço. Sei que temos vidas diferentes e niveis de perspectiva diversificadas.
Sei, também, que nada pode fazer mudar tudo aquilo que passámos os dois juntos. O que me dá um certo reconforto, porque foram momentos únicos (moments uniques). Posso sempre recordá-los com o mesmo sentimento, e por vezes, parece que sinto tudo aquilo novamente, naqules instantes, pois sinto-me apaixonada momentaneamente, e quando desperto, a saudade faz papel de ladrão e rouba-me os pés que estavam a caminhar nas nuvens.

"E assim nas calhas de roda
Gira, a entretar a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração."
(última quadra do poema "Autopsicografia" de Ferando Pessoa)

quinta-feira, novembro 18, 2004

O cigarro na tua mão

Tinhas sempre um cigarro na mão. Marlboro Light... Enquanto estive a namorar contigo fui me habituado ao cheiro, tanto que gosto de sentir o cheiro. Por exemplo, quando às vezes estou com a Tita, que por sinal também fuma a mesma marca, pois quando sinto o cheiro passas logo no meu pensamento como se fosses o próprio fumo a percorrer-me. Tem um cheiro simples mas penetrante, tal e qual como tu és!
Das poucas vezes que falei contigo ao telefone, era fácil perceber quando estavas a fumar, pois ficavas com a voz um pouco para dentro, mas nunca paravas de falar. E depois também és muito engraçado a falar, porque também cativas uma pessoa a ouvir e levas as pessoas a protestarem contigo, o que é óptimo! Porque para além de eu ser um pouco subtil tu eras ...
Tu e eu tinhamos muita coisa em comum, mas em certas coisas ligavamos bem, pois eramos o oposto. Tu eras muito tactil e eu muito sensivel...
E estas coisas todas, dao-me sempre muitas saudades, e chego sempre a uma questão: "Porque é que ainda gosto de ti?", e depois penso: " O tempo logo me dirá! Pois só ele é que sabe e fico à espera de uma resposta."
Sim! Sou persistente e teimosa, pois quero uma resposta, e como não a posso ter de imediato tenho que esperar... Talvez tu me a dês?!
Peut-être...

sábado, novembro 13, 2004

Entra pela porta e diz... vamos embora!

Sim! Entra pela porta e diz: "Vamos embora!"
Era o que eu gostava de ter neste momento. Um momento único e simples.

Lembro-me de chegar a tua casa, abrir aquelas percianas de porta, e ver-te sentada ao pé da mesa, e olhares para mim com um olhar radiante e brilhante... (sorrio). Parecias um garoto todo apaixonado e encantado a olhar algo que parecia raro... Um olhar observador que pedia carinho e atenção, mas ao mesmo tempo tinhas um olhar protector a acompanhar com um toque que dizia: vai tudo correr bem, porque estás comigo... Era assim que eu pensava quando olhava para ti.
E daquela vez, em que estavamos dentro de casa a abraçar-nos ao pé da porta, e a tua mãe estava lá fora, e de repente ela decide vir para casa, e a minha amiga diz:

- Ela vem aí!

Paramos de abraçar, eu virei-me para sair, e tu abriste a porta do frigorifico a rir... (rio) Tinhas te assustado, e desatamos a rir (rio)
Foi tão engraçado! Estavas só vestido com os calções de banho... (bela imagem)
(rio às gargalhadas)

quinta-feira, novembro 11, 2004

O juri votou: não culpado!

Não és culpado. Fico tão contente! Fiquei surpreendida pela tua resposta... pensei que não me irias responder... Será isto bom sinal? Será que há males que vêm por bem? Eu espero que sim...

"Deixa os falar, eu não tinha razão nenhuma de o dizer", disseste tu...

Porque é que me respondeste? Não é que eu não quisesse, mas... Porquê? O que é queres de mim? Eu sei, e talvez suponha da tua parte que ainda existe um carinho especial entre nós os dois...

Hoje sonhei contigo... Foi bom poder ver-te e sentir novamente coisas que já não sentia há muito tempo. Embora o sonho tenha sido um bocado estranho, conseguimos beijar-nos e abraçar-nos. Consegui sentir o teu toque forte e protector... Foi tão bom! Pude dar-te beijos e sentir os teus lábios... Já tinha saudades de sentir os beijos...
Mas, não passam só de sonhos, porém a recompensa é um gosto satisfatório e vontade de ter mais, e ficasse assim meia na lua e apaixonada, e porque não dar um daqueles saltinhos e sorrisos de apaixonada... e talvez dizer um disparate sem nexo?!
"All we need is love... ta ta ra ra ra"

quinta-feira, novembro 04, 2004

"Amor I love you"

"Amor I love you", era aquela música de que tu gostavas, e que ouvimos quando estavamos numa daquelas festas da terrinha. Estavamos no carro, eu sentada ao teu colo e tu a cantares, feito maluquinho... (sorrio)
Bons tempos... Mas o que lá vai, lá vai!
Decidi escrever-te uma carta, para te esclarecer o que se passa, e no fundo, no fundo, para te dar uma segunda oportunidade... dar-te-ei a oportunidade de me contactares. Quero saber, da tua parte, o quanto é importante esta alimentação desta nossa ligação ou relação, chama o que quiseres.
Mas, se não o fizeres, não irei ficar chatiada, porque sei que ainda gosto de ti. Foste e és especial para mim, tal e qual como me disseste:

- És especial!
- Eu sou especial, porquê?
- Porque és...

Mais uma vez vou ganhar coragem e vou-te enviar aquilo que te tenho para dizer.
Não sei o que pode vir a acontecer, mas seja o que fôr, vou limitar-me a viver o presente, porque é o mais importante para mim neste momento e nos próximos.
Carpe diem, certo?!

terça-feira, novembro 02, 2004

Dangerously in Love

Não sei o que pensar, não sei o que fazer?!
Mentiste! Não mentiste! Mentiste! Não mentiste! Já não percebo, e não sei se já há mais alguma para perceber...
Isto tem mesmo de acabar! Já não sei se posso confiar em ti?! Eu quero confiar, mas... mentiste? não mentiste? Será que percebes a minha situação?
És tão consciente das coisas da vida... E para isto? És consciente?
Ainda não me tinhas magoado, mas começaste...
Já não sei em quem acreditar?!
Mas o que me magoa mais neste situação toda, é que não te odeio, nem um bocadinho, nem de maneira nenhuma.
Será isto amor? Ou será apenas uma simples ilusão?


- Fico à tua espera, ta?

- Oh Suzanne... passamos a vida toda a esperar,...


Eu já não sei se vale a pena esperar mais... por mais que me custe, tenho que me libertar de ti...
Eu quero ser aquele pássaro, de que tu falaste, que voa para onde quer e que canta o que quiser. Mas tu "meu passarinho", não podes fazer parte da minha viagem. Pois a minha viagem tem que começar sem ti. Porque já não posso e já não consigo esperar muito mais. Irei a voar com lágrimas nos meus olhos, e espero encontar outro passarinho que saiba ensinar as coisas da vida de uma maneira: presente.
Obrigada por tudo o que me ensinaste e pelos momentos que partilhaste comigo. Não me vou esquecer de nada: o primeiro beijo no carro, o dar das mãos, a noite inteira de beijos até ficar sem saliva, o teu toque, o teu cheiro, a tua gargalhada, o teu olhar,... não me vou esquecer de nada.
Adeus! E espero que tenhas mais sorte do quem tens tido, e que encontres alguém que esteja disponivel a dar tanto amor como eu sou capaz...

A bientot mon petit que aime à embrasser!
"É assim a vida, meu filho!"