segunda-feira, janeiro 31, 2005

Estranhos

Acho que andamos um bocado estranhos. Talvez durante os dias em que não nos falámos, sinto que temos andado a pensar melhor nas coisas, principalmente eu. Pois, já tenho a ponta dos pés no chão e não tarda muito tenho-os completamente no chão. Espero é não cair com o desiquilibrio. Espero que esteja lá alguém para me segurar. Pois não me quero magoar muito.
Quero que o tempo passe depressa para poder estar contigo e aproveitar todos os momentos e principalmente chegar a conclusões sobre a nossa relação. Ter as respostas a todas as perguntas que tenho andado a questionar durante um ano e meio. Preciso de saber...

Quero saber tudo e mais alguma coisa...
Quero saber porque é que namoraste comigo?
Quero saber porque é que continuaste a falar comigo?
Quero saber o que esperas de tudo isto, para além da experiência?
Quero saber porque é que queres estar comigo?
Quero saber porque é que queres fazer amor comigo?
Quero saber porque é que não me deixas...?
Porquê?

sábado, janeiro 29, 2005

Até agora...

... nada. Não me tens dito nada. Não sei o que se passa? Mas qualquer das maneiras terei que me aguentar à bronca.
Já tenho um objectivo para o meu trabalho de fotografia: as mãos, pois dependemos delas para obter o nosso modo de vida. Sim! Tenho um fetiche por mãos, vai se lá saber porquê?! Gosto especialmente das mãos dos homens. Mas as das mulheres teem que ser mãos de artista, mãos bem lineares, não gosto muito de mãos muito delicadas, com as unhas todas arranjadas... não.
Hoje não se passa nada de especial, mas como o dia ainda não acabou pode ser que ainda aconteça alguma coisa inesperada... mas tenho as minhas dúvidas.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Continuo à espera. Será que vale a pena?

Sinceramente não sei se valerá. Mas as minhas esperanças são sempre as ultimas a morrer.
Ultimamente as coisas teem andado mais nitidas ou então estou em constante desenvolvimento mas a alta velocidade.
Tem estado tudo um bocado morto... Não me tens dito nada, e eu também não te digo. Por muito que me custe. Sei que não sei fingir o que sinto, mas tenho que ser forte e saber manipular as minhas coisas, e principalmente saber lidar com este tipo de situações.
Não tenho medo que as coisas aconteçam, fico é ansiosa, porque quando sinto que alguma coisa vai acontecer e nunca mais vem... é quase uma tortura.
Sou humana e estou cá sempre para aprender, seja lá o que fôr.
Posso dizer que estou numa fase de um pouco de "negação", ou seja, começo a considerar melhor as coisas do que antes. Estou mais ciente das coisas.
Não sei porqie é que estou a enrolar tanto?

Eu preciso de um namorado, e admito que gostava que fosses tu, mas tu simplesmente não estás. Gostava de ter algo mais sério no futuro... mas a ti não te "cheira". E nada pode fazer mudar isso. Eu ponho a hipótese porque gosto de ti, mas tu: nada. E também não posso mudar isso.
No meio desta confusão toda, o que me resta é: ter a experiência contigo, onde eu provavelmente irei sentir algo mais enquanto tu vais ter o teu prazer de ensinar...
Pois aqui é claro que gostaria de ser retribuida, mas só tu agora me podes responder a isso, e não eu.
Certo?
Agora a pergunta para mim é:

Será que estou disposta a arriscar?

quarta-feira, janeiro 26, 2005

O quarto escuro

Sonhei hoje com o meu avô, e fui ver a interpretação de avô:

Ser avô: Concretizará ambições elevadas
Falar com um avô: Morte repentina
Netos, em companhia de avós: Melhoria nas condições de saúde
Falar em sonho com os avós: Herança

Não tenho grande coisa a comentar, pois nenhuma delas agrada-me muito. Principalmente a segunda.
Ando um pouco dispersa. Não tenho a certeza daquilo que sinto, e como não tenho consciência disso, sinto-me perdida. E estar sozinha não ajuda nada.

Há uns tempos pensava que tinha saido dessa situação, mas afinal ainda lá permaneço. Sinto como se estivesse num quarto escuro, onde não há janelas. Só existe uma porta que muda de lugar sucessivamente, e sinto a presença de alguém. E a única coisa que eu sei dessa pessoa é que ela estará dedicada a cuidar de mim..., ou seja, a pessoa certa para mim. Não posso falar com essa pessoa. Não tenho voz e está um silêncio absoluto, que não perturba e nem se torna irritante.
Já tentei sair de lá várias vezes, mas a porta é esperta. Ela sabe o que fazer. E como já estou algum tempo nesta situação, sei que tenho ser mais esperta que ela e tenho de apanhá-la de surpresa. Pois só aí estarei pronta para a abrir, pois sei em que direcção ela está. E também logo saberei quem será essa pessoa...
Sim! Supos que fosses tu, mas ao modo que o tempo vai passando sinto uma desvanescência... Mas ponho sempre as duas hipóteses.

Hoje vou fotografar. Tenho que ter um rolo para revelar na sexta-feira, e vou revelá-lo em completa escuridão. É complicado! Mas espero que corra tudo bem. As fotografias vão ser a preto e branco. Pode ser que se aproveite alguma.
Tenho como tema: modos de vida.
Bem, alguma coisa há-de sair.

terça-feira, janeiro 25, 2005

Não devias ter dito

Sim! Não devias ter dito: "vou tentar claro...". Eu não quero que tentes nada. Quero que sejas tu próprio e que faças a tua vida. Não estás comigo, e quando estiveres não esperes que te controle, porque eu não o faço, porque simplesmente não gosto que me façam a mim.
Gosto de ti cmo tu és... mas a nossa relação não é das melhores...
Até hoje ainda não compreendi porque é que continuas a falar comigo? Depois de se ter passado tanta coisa só porque namorámos! Porque é que não deixaste de falar comigo no ano passado, quando te disse que ainda gostava de ti e que eu não podia continaur assim... mas continuei, sem ter uma razão lúcida.
É a primeira vez que corro atrás de alguma coisa sem ter uma razão clara. Talvez por ser um sentimento diferente onde a minha ignorância seja um pouco explicita?! Não sei?!
Sinto-me um pouco triste por as coisas serem assim. Não espero que sejam fáceis, como é óbvio. Mas porque é que tens que ser tu?
Confesso que às vezes sinto que isto não vai resultar, porque o meu pensamento anterior foi: "Eu vou me magoar, e eu sei disso.", e depois ponho a hipótese de nada disto resultar.
Tens medo de me magoar, não é? Não vais. Eu é que me magoou a mim própria, por gostar mais de ti do que tu de mim.
Sinto às vezes, que as coisas deviam parar, para não me magoar... mas qualquer das amneiras acabo por o fazer. Se falares ou não, vai dar ao mesmo. E aqui eu penso: "O que é que me vale?"
Sim! Quero estar contigo, é só isso. Não quero mais nada, pois não te escolhi. (que merda)

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Mudanças

Persistes na minha memória. Cada dia que passa trazes sempre mais alguma coisa. É quase como mudar de casa, e trazes mais alguma coisa para preencheres o que está vazio.
Não deixo de pensar em ti, e por vezes tenho medo de deixar de o fazer, porque tenho medo de perder algo importante.
Sinto uma vontade enorme de estar contigo, pois sei que cada vez que estou contigo acabo sempre por aprender alguma coisa...
Sinto-me quase como uma "Lolita"... Embora tu no papel de professor tenhas consciência daquilo que fazes e daquilo que dizes.
Estou desejosa de poder estar contigo... poder abraçar-te e beijar-te sem parar. Agora calhava bem um abraço...
Enfim terei que esperar como tu... acho eu.

terça-feira, janeiro 18, 2005

Sono

Tou cheia de sono, e só me apetece fechar os olhos... Penso em ti por momentos mas depois adormeço... Quero ficar acordada para estares no meu pensamento, mas acabo por adormecer. Acabo sempre por adormecer, por mais esforço que faça.
Tenho andado a sonhar alto... pelo menos, até agora, ainda não fiz nenhum disparate.
Claro, que estou cheia de medo de acordar sozinha de tanto sonhar. Pelo menos, desta vez, não me queria ver sozinha e perdida. Sei o que é estar sozinha e não ter ninguém ao meu lado, e ter de fazer as coisas por minha própria iniciativa. Embora isso me custe bastante, o que é normal.
Anseio por aquela semana. Quero que o tempo pare nessa altura e quero viver todos os momentos possiveis e imagináveis. Não quero ter controlo dos dias nem das horas. Quero simplesmente estar ali.

Um dia estava deitada na minha cama, tinha 17 anos, e estava a pensar: "como será o meu próximo namorado?", "qual é o seu aspecto?", "irá-me dar todas aquelas coisas...?". E apareces-te tu... assim do nada, sem razão alguma. E agora pergunto-me: Porquê tu? Se apareceste deves ter alguma razão. Claro, faço suposições, mas a mais óbvia, é boa experiência que irei ter contigo. Não vejo outra razão e não consigo ver mais que isso, por mais que eu queira algo mais. Sei que não posso esperar algo mais importante contigo, não é que eu não o queira, mas digo isto mais por tua causa... Mas, é evidente que escolho ter momentos contigo se não vieres a dar aquilo que tanto desejo... amor.

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Pensar demasiado

Penso em muita coisa e às vezes até demais. Acho que em certas situações não devia pensar tanto. Porque depois começo a criar expectativas e caio sempre na asneira de pôr a pata na poça.
Quero que as coisas corram naturalmente... Mas às vezes, penso naquelas pequenas coisas, que dão pedacinhos de satisfação, e pensamos "ainda bem que estás aqui!".
Encontrarmo-nos num café, e sentir o teu braço à minha volta enquanto bebemos café... Irmos ao teatro, e enquanto estamos sentados olharmos um para outro e darmos um beijo leve, mas que deixa um gosto irresistivel... O dar das mãos no meio das ruas de Lisboa... Irmos ao cinema e darmos pipocas um ao outro... Estarmos num jantar onde não nos sentamos nem à frente um do outro nem ao lado, e darmos olhares que só nós sabemos a tradução... Lavar a louça com quatro mãos... Sei lá?! Há tanta coisa...!

Sim! Mas qualquer das maneiras vai ser sempre bom. Qualquer momento proporcionado vai ser bom, e vai ser bem aproveitado. Sei que não me vou arrepender, só se alguma coisa correr mal depois... mas por enquanto não quero pensar nisso. Quero pensar nas noites... onde inclui longas conversas...
Sonhar, por enquanto ainda é a palavra de ordem.

sábado, janeiro 15, 2005

Relação agradável

Disses-te que tens medo de me vir a magoar... Se tens medo não o faças. Claro, que tenho consciência que todos nós temos de sofrer para atingir certos objectivos ou até mesmo só para desenvolver a nossa experiência, que por sua vez intensifica mais a nossa personalidade.
Pois eu também tenho medo. Tenho medo que me magoes, tenho medo de estar errada a respeito daquilo que sinto, mas do que eu tenho mais medo é de ficar sozinha...
Não gosto que me julguem pela idade, pois não deixo de sentimentos e defeitos como os outros. Por isso, não me faças isso, porque eu também podia julgar pela tua idade, e não o faço porque respeito e gosto da tua maneira de ser.
Para além da nossa relação ser "agradável", espero que seja algo mais. E aqui está outro meu medo. Tenho medo de esperar demasiado disto.
Não me apetece brincar! Sinceramente quero uma relação estável e presente, e se não me puderes dar isso prefiro que isto tudo nem comece. Se queres tempo, eu dou-te sem problemas... mas não tenhas medo de mim. Só porque tenho objectivos idênticos, não quer dizer que te faça o mesmo. Mas uma coisa garanto-te, iremos ter altos e baixos devido a mudanças da minha personalidade. Pois, sei que sou mais nova e estou em perfeito crescimento, mas nunca esqueço daquelas que me são mais próximas, e sou incapaz de magoar quem quer que seja.
Gostava que acreditasses mais em mim, mas compreendo-te porque ainda não me conheces o suficiente... só o tempo é que pode resolver isso.
Se queremos realmente algo um do outro, temos que ter muita paciência, e eu própria já estou cada vez mais a aprender com isso.
Sei que te custa acreditar que sou assim como sou, mas o que vês é o que tens. Não sou falsa e nem tenho intenções de o ser.
A única coisa que te peço é para não teres medo de mim e acreditares em mim... se é pedir demais, peço desculpa pois só digo aquilo que sinto e não posso controlar, tal e qual como não controlo e não te resisto.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Adivinha

Qual é coisa qual é ela, que faz dar saltinhos e dá sorrisos de orelha a orelha?
Será o amor... (sorrio)
Sim! Estou contente e estou a começar a dizer disparates novamente, mas sabe tão bem.
Sinto que a minha vida está a mudar de dia para dia, o que torna isto numa constante mudança, que por sinal até gosto porque não se torna nada monótono. Sei que apesar de estares longe não posso evitar aquilo que sinto, mas tento controlar porque sei que não é nada certo. Aliás, nada é certo. A perfeição não existe! Mas gosto de saber que te preocupas comigo e que posso contar contigo, mas gosto mais daquilo que me fazes sentir...
Espero sinceramente, poder estabelecer contigo algo mais sério, daqui a uns tempos. Digo isto também, porque me sinto um pouco sozinho porém já esteja habituada, mas vale mais estar sozinha do que mal acompanhada, e não digo isto no mau sentido. Não quero estar com alguém por quem não sinto nada, porque assim estaria a magoar a pessoa com quem estou e a mim própria. Não gosto de magoar ninguém, principalmente quando não é justo.

Disse há uns tempos que tinha que te deixar... Mas como posso deixar-te se... se me continuas a dar noticias? Eu não quero que deixes de as dar, pois não quero deixar de ter este sorriso que penso ser discreto, mas não é nada. É bem visivel! Por isso, não deixes de falar comigo pois... preciso de ti, seja de que maneira fôr.
Beijinhos partou, beijoqueiro.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Nem com amnésia me esqueço de ti!

Estava a subir a rampa da casa do meu avô, quando te vi. Estavas com uma camisola coir-de-rosa. Já sabia que ias lá almoçar, e ia-te conhecer... pensei: "será que ela é simpática?". Olhaste para mim e sorriste, eu como sou muito envergonhada, acho que dei um pequeno sorriso e continuei o meu caminho, e fui dizer:

- O Rui e a... a...
- A Inês. Já chegaram? - disse a minha avó.
- Sim!

Fiquei entusiasmada e envergonhada ao mesmo tempo, porque não sabia o que dizer ou que fazer. Ou seja, coisas de miuda de 7 anos.
Passado alguns tempos, ficámos como unha e carne. Lembro-me quando me davas explicações de matemática, sentia-me tão à vontade, porque assim não levava com a pressão do meu pai. Tinhas uma maneira muito doce de explicar as coisas, o que me deixava muito confortável.

Combinámos em passar um dia juntas. Foste me buscar de manha e fomos para tua casa. Mostraste-me fotografias e ouvimos aqueles cd's muito grandes. Acho que ouvimos Michael Jackson. Depois fomos almoçar em casa da minha avó, porque ela fez questão. O Rui estava a trabalhar. Logo seguir ao almoço fomos buscar os teus primos para irmos ao Parque da Serafina. Depois de tanta brincadeira fomos buscar o Rui, e puseram-me em casa.
Nesse dia ao almoço tinhamos comido batatas fritas de pacote, e guardei um "tazzo", aqueles discos de plástico que eram para jogar.
Qaundo te foste embora, fiquei triste, porque tinha tido o melhor dia da minha vida. Desatei a chorar porque queria estar mais tempo contigo. Guardei o "tazzo", atrás da minha aparelhagem, para não me esquecer daquele dia.

Lembro-me, depois de me dares explicação, eu já andava no oitavo ano, de estar sentada no teu colo a chorar, porque os meus pais iam se divorciar... Tiveste ali 100%. Disseste para eu arranjar actividades, manter-me ocupada, que depois as coisas passavam, e quando eu menos me apercebesse, já tudo aquilo tinha passado. Mas, a coisa que mais me marcou, foi quando sub que os meus pais foram ao tribunal pela primeira vez... foi numa quarta-feira. Fartei-me de chorar, chorei tanto que já não conseguia estar de pé. Não me apetecia ir para a escola, então telefonei-te a pergunatr se podia estar contigo. Foste me buscar, e fiquei contente porque sabia que podia contar contigo. Foste a única pessoa que me ajudou naqueles momentos. E nunca me vou esquecer de ti. E mesmo que um dia, se tiver amnésia, não me vou esquecer de ti.
Agora que sou mais velhinha, e já nos conhecemos há 11 anos,... é muito tempo, não é? Espero que fiquem mais anos ainda. Tens me ouvido e ajudado muito... Espero que para o ano, se tudo correr bem, eu já estiver com ele, e depois convidas-nos para ir jantar a tua casa... (sorrio).

Como não disse antes, digo agora:

- A Inês é que é a minha tia!!!

Muitos Parabéns Tia!

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Não desisto!

Tudo é fácil de dizer, as quando é para fazer torna-se tudo complicado, porque não temos culpa daquilo que sentimos... Mais uma vez não te escolhi.
Mas com toda a sinceridade, por mais defeitos que tenhas e por mais que as pessoas digam mal de ti, o meu sentimento nãio deixa de ser o mesmo. Sei que tenho capacidade para julgar e tirar as minhas próprias conclusões. Não preciso que me venham dizer como tu és, só porque és diferente. Quem diz coias dessas sobre ti são pessoas completamente vulgares, e que não teem capacidade de pensarem por elas próprias, ou seja, não são autónomas o suficiente e não são responsáveis de tomar uma decisão sensata das suas próprias vidas. Estamos cá todos para aprender, seja lá o que fôr, mas não me venham culpar só porque tenho capacidades diferentes das outras, porque eu também não julgo as capacidades de ninguém. E por favor, não me julguem pela idade, porque se eu fosse a julgar pela idade de certas pessoas, teriam menos idade do que eu em algumas coisas, certamente.
Somos todos seres humanos com sentimentos, defeitos, feitios, maneiras de estar diferentes na vida, por isso devemos ser tratados como tal: iguais mas diferentes.

Não! Não vou desistir. Permaneço-me firme e confiante e contendo sempre alguma esperança, de que esta relação dê resultado. Não sei porque sinto, mas a verdade é o que se sente. Pois esta tem sempre alguma razão. Mais cedo ou mais tarde irá surgir a sua razão. E como ainda não a tenho, não desisto. Lamento se estarei a desiludir alguém. Pois sei que irei aprender com tudo isto, mesmo que seja a doer, mas estou pronta para o que vier.
Disto não tenho receio. Só tenho receio de ficar sozinha e não te poder ter ao meu lado assim que acordar.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Um abraço...

Preciso de um abraço. Um abraço que me consuma e que me diga no ouvido: "vai correr tudo bem!". Mas não é possivel. Já ando há um ano e meio há espera de um abraço, e ainda não houve ninguém que e soubesse dar um abraço... forte, meigo, protector... Só tu consegues dar, e acho que estou à espera disso também. Sim! Ainda estou à espera. Ontem apercebi-me, de tanta coisa... e ainda bem que ainda estive a tempo de mudar de ideias. E sinto-me aliviada.
Eu disse que te iria deixar nos meus sonhos, mas a verdade, é que se torna dificil, porque é aí que eu posso estar contigo, e podes abraçar-me... Torna-se um pouco solitário, mas sabe sempre bem por uns momentos.

- O que gostavas de ter neste momento se ele estivesse aqui contigo?
- Um abraço, apenas um abraço para mim chegava.
- Um abraço chegava? Nem um beijinho?
- Um abraço já me consolava...

O meu pai disse-me uma vez: se acreditarmos com muita força que o dia de amanhã vai ser bom, isso acontece. Por isso, vou acreditar com muita força que irei ter esse abraço de que tu também disseste que me irias dar.

uff! Que alivio!

Por momentos pensei... Sim pensei, não sonhei. Mas, o meu coração não bateu. O ritmo cardiaco foi o normal. Sinto-me aliviada, por não ter tido sentimentos mais significantes.
Apercebo-me agora o quanto ainda gosto de ti, e sinceramente sinto-me aliviada...
Sim! Agora sei o que quero. E um dia saberás, mas digo no teu ouvido, para que sejas o único a ouvir.
Mas, ao mesmo tempo sinto-me mais livre, porque sei e descobri que posso voar sozinha e posso escolher o caminho mais apropriado para mim.

Obrigada, qualquer das maneiras.

terça-feira, janeiro 04, 2005

Birra?!

Não gosto muito de mudanças "climatéricas". Sei que tive alguns probleminhas e estive um bocado em baixo. E depois ela diz-me:

- Não te preocupes. Depois vais começar a sair mais e encontras alguém.
- Não sei. Só o tempo é que sabe.

Ultimamente, sinto que tenho 10 anos. Quando digo alguma coisa às minhas pessoas mais próximas, tratam-me como se ainda não soubesse fazer ou o que decidir, então querem decidir por mim. (Será que estou a fazer birra?) Digo:

- Vou sair!
- Vais aonde?
- Não sei?!
- Vais com quem? Tu tem cuidado!
- Oh!
- Vais com um amigo?
- É isso!
- Então? Não me vais dizer quem é?
- Não! Porque quando tu saires eu também não vou perguntar com quem é que tu vais. Por isso: "Não faças aquilo que não queres que te façam a ti."
- Bom! Está bem. Mas ao menos, conhece-lo?
- Sim.

Acho que estou mesmo a fazer birra! Porque estou habituada a ser a mais novinha da familia, e sou aquela que dou mais atenção. E quando vejo alguém a ocupar esse lugar, fico com ciúmes. Mas, cá está! Mais uma coisa que eu tenho de saber lidar...

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Ano Novo Vida Nova

É o que toda a gente costuma dizer. Mas na verdade, é que há sempre qualquer coisa que muda e torna-se nova. Na maior parte dos casos, é a maneira diferente como vemos as coisas, quase um resultado da reflexão do ano anterior. E sabe tão bem, e é um alivio tão grande, porque só de pensar que não iremos cair nos mesmos erros e que aprendemos com eles, sabe bem, tem um gosto libertador. Eu pelo menos sinto isso.
Agora neste ano, vão surgir novas coisas... Novos desafios, novas alegrias, novas tristezas, novas experiências, novos namorados, novas rotinas...
Há uma coisa, que tenho que admitir, que me assuta um bocado. Eu sempre tive relacionamentos muito curtos, ou seja, de curta duração, e no fundo, assusta-me o facto de ter uma rotina com alguém, ou seja, sair durante todos os fins-de-semana com o namorado, beijos e abraços programados, ou seja, tudo programado. Tenho medo de cair numa rotina que se torne monótona, e eu sinceramente não quero isso. Quero algo diferente todos os dias... Não quero cheirar a mesma flôr todos os dias.
Quero alguém dinâmico, versátil, divertido, com a sua maneira de ser, independente... sei lá?!

"Que 2005 te traga os sonhos embrulhados em realidade e que a felicidade brilhe nos teus olhos. Bjs Inês."

Obrigada Inês! Só mesmo tu para me dizeres isso, e desejo para ti o mesmo, espero que encontres alguma coisa que ponha esses teus olhos ainda mais brilhantes...
Foi a melhor mensagem de Final de Ano que alguém até hoje me mandou. Confesso que me vieram as lágrimas aos olhos... Muitos beijinhos para ti Nê (tia).