sexta-feira, julho 29, 2005

O momento aproxima-se...

O dia está cada vez mais perto... só falta somente 2 dias para te poder ver.
Passei agora uns dias em Palmela, deu-me para pensar no que pode correr mal, e como me irei desenrrascar. Na verdade, estou com um certo medo, talvez seja preocupação de mulher ou "bichinho de mulher", que os homens não costumam perceber.
Mas sei que tudo vai correr bem... e iremos ver o que acontece.
Só quero poder estar ao teu lado e sentir me bem durante 2 semanas e poder tomar decisões para o meu futuro. Estou a precisar de férias e preciso de pôr a cabeça a descansar.
Não tenho que me preocupar com mais nada, pois sei que te tenho mesmo ali... exactamente ali!

O que tiver de acontecer, acontece!

terça-feira, junho 14, 2005

Sentido indefenido

Devia estar contente pelo que tem estado a acontecer... Mal me passava pela cabeça que isto iria acontecer.
Mas, no fundo, sinto-me um bocado confusa... tenho os sentidos trocados e não estão defenidos. Espero conseguir defenir alguma coisa quando estiver contigo. Sinceramente, não posso considerar-me uma pessoa que não gosta de definições... Gosto de ter razões pelas coisas que faço.
Contudo, existe um medo muito grande dentro de mim... e não sei como hei-de encará-lo. Pois, a situação é diferente, e ainda não tenho a experiência suficiente para saber como agir. Talvez, depois desse tempo contigo eu saiba como lidar. Mas, existe sempre a hipótese de eu não sentir e não ter que encará-lo... Mas, não vou evitá-lo, pois não tenho controlo dos meus sentimentos. Nem quero ter.

Já só falta um mês e meio...
Posso dizer que estou anciosa, mas pelo simples facto, de que estou cansada e quero refugiar-me... estar longe de tudo e de todos... vai saber tão bem! Sim, estou anciosa por isso, sem dúvida. Sim! Também quero estar contigo, mas... não sei!
Não sei! Não estou a desejar nada entre nós... só quero estar contigo... é só isso, neste momento. Depois logo se verá! Só o tempo dirá!

quinta-feira, junho 02, 2005

O cansaço

O cansaço consome aos poucos e poucos. O ambiente fechado e isolado amargura-me. Cada vez tenho mais medo da solidão.
Gosto de estar só mas com a perfeita consciência de que essa decisão foi minha, e não por descisão avulsa dos outros.
Só tenho vontade de me abster de tudo isto, voar e desaparecer. Sentir apenas o teu tocar em toda a minha pele.
Cada vez venho a apereceber-me mais de que não fui feita para estar sozinha. Gosto de ter o meu espaço, mas gosto de ter alguém por perto, gosto de sentir a presença de alguém, que me possa confortar e amar.
Acho que não peço muito...

quarta-feira, maio 25, 2005

As coisas acontecem por alguma razão...

... e sempre quis acreditar nisto. Porque apesar de fazermos as coisas inconscientemente é quando as coisas mais tarde acabam por acontecer por alguma razão.
E na situação emque estou... pergunto-me se foi por causa disso que fui tão teimosa. Não quis namorar com ninguém porque sentia que não estava a ser verddeira. E quando me apaixono tenho mesmo que o estar, pois gosto de sentir todas aquelas coisas. Dar pulinhos, sorrir por tudo e por nada,etc.
Não sei porque é que até hoje gosto de ti. Não sei porque é que inconscientemente estive à espera que alguma coisa acontecesse. Simplesmente não sei.
E agora quando tudo acontece, fico com receio de que não seja verdade e de que esteja a sonhar. Fartei de escrever para mim própria o quanto eu queria um abraço ou um beijo... e daqui a 2 meses, vou poder estar contigo e ter tudo isso. Vamos estar longe de tudo e de todos. E as nossas preocupações só iram cair sobre nós.
Claro, que estou desejosa, porque sinto que preciso de fazer uma viagem, para poder espairecer e fugir um bocado de todos e de todas aquelas situações rotineiras do dia-a-dia. Não tenho duvidas em como me vai saber bem... Fico é com duvidas no que vai acontecer depois...
Mas neste tipo de situações o melhor é deixar as coiss desenrolar, e tudo logo se verá.

segunda-feira, maio 16, 2005

E...

... depois o que vai acontecer?
Não faço a minima ideia. Não sei como iremos ficar. Mas a verdade é que quero saber, e talvez seja por isso que esteja a arriscar em ir.
Mas, seja lá o que acontecer, tenho que continuar a andar para a frente. Além disso vou andar ocupada com a Fotografia, e não vou ter tempo para muita coisa.
Claro, que tenho o meu "feeling" sobre toda esta situação, mas não quero ser guiada por ela, pois não é certa e não deixa de ser uma mera hipótese.

A despedida vai-me custar... mas tudo se virá. Ainda não quero pensar muito nisso, porque não sei como iremos ficar.
Vou aproveitar todo o tempo que irei estar contigo, e é isso que conta, não?!

sábado, maio 14, 2005

Estou insatisfeita

Não tenho jeito para estas coisas... e penso que há certas coisas que não me competem a mim decidir. Não sou eu que estou dentro do ramo... Uff!
Eu sei! Eu sei! É claro que eu posso decidir estas coisas, mas sei aquilo que quero, e não é isto de certeza... e da maneira que sou tenho medo de tomar alguma decisão inapropriada. Tenho medo de magoar alguém.
Não gosto de monotonia. Eu e ela não fomos feitas uma para a outra. Mas, contudo, eu sei que tenho de passar por certas coisas para poder obter aquilo que quero. Mas tenho estado a aprender passo a passo, e costuma-me principalmente porque sei que estou nisto sozinha, e não tenho ninguém para me poder agarrar ao colo e dizer que está tudo bem. Mas, também já não falta muito tempo para isso.

- Se calhar ainda vais lá parar a França, não?
- Não, não. Acho que não.

Ai o meu pai!

quarta-feira, maio 11, 2005

Eu vou, eu vou...

O tempo tem passado, e tenho resolvido as coisas no seu próprio instante, em vez de pensar em como resolvê-los durante dias e dias.
Entretanto, surgiu o inesperado! Fui convidada para viajar, e não hesitei em dizer que sim.
O poder do desejo é inevitável de resisitir. Por mais que eu tente lutar contra ele, não consigo.
Mas, agora tudo começa a andar à roda, e começo a ter a noção dos sentidos com mais clareza, embora a vontade de viajar contigo torna-me suave e leva-me a abrandar o meu ritmo normal para o estabilizado. Torna-se contagioso, como uma doença incurável, mas pela qual continuamos a lutar pela razão da vontade de viver.
Todas as pesquisas analisadas, todas as experiências feitas teem todo o seu papel importante... mas esquecem-se de que todos já lá estiveram, e por mais que me tentem proteger também tenho o direito de "forar o bolo". O meu próprio bolo. Também teem que compreender que faz parte da vida cair, e não posso estar sempre equilibrada na linha. Não penso que sei tudo, porque não o sei... mas tenho a consciência que estou numa costante aprendizagem e que ninguém pode evitar.
Todos nós temos medos, eu também os tenho. Mas se não arriscar, nunca irei saber o que está do outro lado da porta. E aí não irei saber qual é o melhor caminho para mim?!
Não faço nada às escondidas para que não me apontem o dedo sem saber. Quando quero fazer as coisas, faço-as mas pré aviso de que as vou fazer, mesmo que me avisem do pior que pode acontecer, eu faço na mesma para que percebam que também sou um ser humano com tantos direitos como os outros. É a necessidade de aprendizagem que todos temos para alcançarmos e em crer-mos em nós mesmos, em como somos capazes e válidos nesta vida.
A minha aprendizagem é esta, a vossa é compreenderem agora a confiarem em mim... Tal e qual como vos aconteceu no meu lugar. Pois os outros também aprenderam a confiar em vocês. Não foi?

quarta-feira, maio 04, 2005

Já faltou mais tempo

Ainda este ano não tinha começado e eu já andava a desejar coisas... e na esperança de aconteciementos.
Alguns aconteceram mas outros não! Não podemos ter tudo aquilo que queremos. Mas é mesmo assim.
Já faltou mais tempo para poder estar contigo. Agora só me resta mais três meses... Estou a andar de devagarinho para que não haja sobressaltos nem coisas repentinas... Mas tenho reparado que ao levar as coisas com calma as coisas acabam por se passar mais rápido.
Não tenho dormido muito bem. Acordo sempre quando são 4h ou 4h30 da manhã. Não sei porquê?! Depois de manhã quando acordo ainda estou cheia de sono, por faltar pelo menos uma hora de sono... de beleza.
Há que ser paciente.

sábado, abril 30, 2005

Tenho sede de amor

Sinto-me seca... rastejo na esperança de que as forças não acabem já ali. Quero sobreviver, quero continuar, quero poder voar e sentir-me leve, não quero ter preocupações... quero sentir a tua mão dada com a minha. Quero o teu beijo... quero-me enrolar em ti e sentir-me segura.
Tenho estado a aguentar-me, pois o tempo tem resistido e eu não lhe tenho resistido... (ainda bem?)
Quero dar o meu amor a alguém sem quaisquer restrições. Quero sentir tudo...
Quero acordar com alguém ao meu lado, sentir o seu cheiro, e sentir a mão dele sobre mim. Ouvir a sua respiração... (sorrio).

Desde miuda que gosto de andar na lua... é o sitio onde mais gosto de estar. Como naquele anúncio da Dream Works, onde está um menino a pescar e sentado na pontinha da lua, com uma perna a baloiçar...
Neste momento era capaz de estar horas e horas sentada num baloiço, com a cabeça encostada à corda que segura o banco... e baloiçar sem parar. Com vista para o mar, até mesmo ter o mar por baixo de mim...
É bom sonhar!

quarta-feira, abril 27, 2005

A paciência é permanente...

... mas um dia esgotasse.
Juro que estou a fazer o meu melhor! Posso realmente estar a dar valor a um pormenor, mas a verdade é que tenho feito como deve ser. Se ela está mal, a culpa não é minha, mas também não lhe quero dizer nada, porque acho que ela deve saber estas coisas. Respeito-a, acima de tudo. Sim! Engoli o que ela disse, pode ser que tenha razão. (Talvez eu seja teimosa).
Mas resumindo, ainda não me sinto completamente preparada para estar aqui sozinha, porque se já me sinto só a nivel emocional, quanto mais dentro de uma loja, com medo de tudo e de não poder esclarecer seja lá o que apareça.

Há dias que não sei de ti. Sinto saudades das nossas longas conversas.
E MUITOS PARABÉNS para ti...
És um bom vinho!

sábado, abril 23, 2005

Aterefada

Ando aterefada... Ando sempre a pensar e não paro! Não consigo parar para descansar a mente ou o meu espirito. Está tudo inquieto. Sinto-me ansiosa para não poder pensar nestas coisas.
Os sonhos também me perseguem e invadem-me durante a noite sem me deixarem sossegar. Há muito que não durmo descansadamente, parece que ando sempre em sobressaltos sem haver razão especifica que me possa deixar calma e repousada.
Tanta coisa tem acontecido, e são tantas as informações para saber... É tudo ao mesmo tempo e ando a testar a minha capacidade de memorização...
Mas, já me sinto cansada... Quero poder descansar... Quero andar de baloiço para quietar o meu coração e deixar a minha mente em branco e descansada, tal e qual como ela gosta de estar... Embora sinta, que as coisas vão continuar sempre a andar. Tudo se vai desenvolver e novas coisas vão surgindo. Só tenho de seguir o meu destino e fazer aquilo que achar que é melhor para mim.

" É a vida, filha...!". disse a minha mãe. Eu sei! Mas, sinto que falta um coisa!
Falta-me amor. Amor que só pode ser uma pessoa a dar... mas tem que ser alguém que eu ache que possa dar. Não pode ser uma pessoa qualquer.
Sinto falta de apoio e carinho constante. Sinto falta de um tocar, de um beijo, de um abraço... Espero em breve ter tudo isto...
Tudo se quer, mas tenho de ter paciência.

sábado, abril 16, 2005

Ver para crer...

Há muito tempo que não escrevia. E porquê? Não sei!
As palavras teem sido faladas em vez de serem escritas... Por vezes sabe melhor e outras vezes não.
As coisas teem estado calmas. Mais uma vez estou a deixar as coisas correrem com o seu devido tempo. Pois sei que é assim que deve ser.
Agora que comecei a trabalhar, tenho que começar a poupar dinheiro para as minhas coisas... tenho de pensar no meu futuro a nivel profissional, a nivel da minha vida... Também tenho de pôr dinheiro de parte para as minhas férias... Sim! Com ele! Acho que aos mesmo. Mas para ser sinecra só acredito quando estier nas férias... Ainda sinto que é um pouco de ficção, talvez por ainda ser muito cedo.
Tenho estado também a aventurar-me a imaginar coisas... como é que vai ser? quais vão ser as reacções de nós os dois quando nos virmos? quais vão ser as sensações? É claro que quero saber tudo e mais alguma coisa... mas ao menos a confiança que tenho é que posso imaginar isto tudo, talvez seja por isso que eu pense que isto não deixa de ser ficção.

Isto só mesmo ver para acreditar (sorrio).

terça-feira, março 22, 2005

Dormir acordada

Vou até onde o meu coração me levar. É a opção que faço. Sinto tudo e mais laguma coisa, para que não me esqueça dos sentidos que tenho. Alimento-os por vezes, por serem tão bons, e por vezes os sinto somente.
Ultimamente, só me tem apetecido namorar, estar a viajar por entre beijos e beijos, e mergulhar nos abraços, sentido-me consumida e levada como se fosse algo incontrolável, como os factos da natureza.
Voltei novamente a sonhar contigo. Para qualquer lado que vá, inclusive durante a noite, durante aqueles minutos antes de adormecer, sonho alto, e quando chego cá abaixo só tenho vontade de subir novamente e não regressar mais.
Às vezes sinto que estás tão perto, e é precisamente nesses momentos que desço subitamente e tento trepar com tanta força que acabo por descer mais do que subir.

Tenho curiosidade com o que se vai passar a seguir, e se alguma coisa se vai passar. Porque às vezes pode ser muitos sonhos e nenhum deles passa disso.
Claro, que continuo a ter vontade de estar contigo... E enquanto isso não acontecer, vou continuar a querer. Sim! Sou teimosa. Sou assim e acho que vou sê-lo sempre. Não vou querê-lo a toda a hora, como se fosse a unica coisa que eu quero, mas irá ser uma coisa permanente, uma coisa existente, que irá ser bem alimentada para que possa ser realizada.

Sinto, que aquilo que sinto, é uma coisa adormecida, daí tantos sonhos. Mas um dia espero vir a acordar e saber que depois de tanto dormir, afinal não estava a dormir. E que tudo aquilo que se passou e o que se está a passar não passam de "deja vus". Talvez a sensação seja estranha, porém apetecivel e com vontade de querer mais e mais.

sexta-feira, março 18, 2005

Desistir?

Não! Não consigo, e não o vou fazer. Talvez pelo amor de sonhar a toda a hora, porque me abstrai dos problemas que tenho, e sempre posso fugir deles quando me apetecer. Claro que dói quando caio na realidade, mas é só o primeiro impacto, porque depois sei que posso voltar mais tarde e sonhar durante horas e horas.
Desde de miuda sempre gostei de sonhar e nunca fui capaz de desistir de o fazer.
Quando gostava de alguém punha-me a brincar e a fingir que essa pessoa estava mesmo ali ao meu lado, e conversava, ria-me, e depois o grande momento... o momento do beijo. Era tudo muito surreal, mas às vezes sabia tão bem, porque tinha aquilo que queria por momentos.
Ainda faço isto, mas é só no pensamento. Faço isto de uma forma como quem se ocupa a ler um livro, ou a ver televisão.
Sim! Sou uma verdadeira sonhadora com muito prazer. E acho que o vou sempre ser. É onde a minha imaginação voa até onde quiser e não tenho ninguém para dizer o que fazer ou o que dizer.

Ao abrir um livro de Franscesco Alberoni, "Enamoramento e Amor", o ponto 6 diz:" "Les amoureux sont seuls au monde...", dizia há anos uma cançoneta sentimental francesa. Activos ou inactivos, a falarem ou em silêncio, no canto do café do bairro novo, no carro parado na estrada em obras, no meio da multidão, no vestibulo do cinema quando fora chove ou neva, na livraria, os enamorados emitem uma mensagem, não emitem, irradiam; uma das mais poderosas e unilaterais mensagens a que ficamos cativos, sensiveis: deixam-nos em paz. E nós, deixamo-los em paz. A comunicação e a interecção realiza-se.
"Les amoreux sont seuls au monde...".

E é verdade. Quando vemos namorados, olhamos por segundos e viramos a cara e deixamo-los em paz.
Há muito tempo que não sinto essa paz, e admito que estou desejosa de a sentir novamente. Era aqui que o meu sonho ficava realizado. Mas, simplesmente não sei quando é que isso vai acontecer. E fico admirada com a minha calma e deixar andar as coisas como elas devem prosseguir. Acho que já mentalizei e de vez.
"É assim a vida, meu filho..." (sorrio).

quinta-feira, março 17, 2005

Primavera

A Primavera dá-me sempre vontade de ter namorado. Estar de mãos dadas, dar beijinhos por todos os lados...
Por alguma razão se diz que esta estação da Primavera é dos namorados.

Sinto-me muito mais calma perante certas situações... Já sei que não me posso apressar nas próximas situações onde tu estejas envolvido. Tudo tem o seu tempo com o seu devido tempo. Sim! Tive que cair para me sentir que não vale a pena lutar assim tanto de uma só vez... É claro que vou lutando, porque enquanto não sentir que não vale a pena o meu esforço ou o meu sentido por ti, simplesmente viro as costas e sigo outro caminho.
Queria estabilizar... ter uma relação saudável e natural. Nada com muitos programas. Simples e natural.
Se calhar é pedir demais, mas sinceramente não acho. Talvez por ser tão simples.

sexta-feira, março 11, 2005

Pormenores

Tenho saudades de estar completamente apaixonada. Dar pulinhos, dizer disparates. Suspirar de encanto.
E tenho saudades de todos os pormenores. Aqueles que às vezes não nos damos conta porque são tão simples. Mas, o facto é que são os mais importantes e são aqueles que nos levam a sentir tudo e mais alguma coisa.
Os primeiros dias de apaixonados são os melhores, mas o melhor, é que esses dias podem ser todos os dias. As pessoas só não o fazem por terem medo de cair na rotina. Chego a não perceber?!

O beijo em todas as esquinas por onde passamos. O beijo à espera do sinal verde da passadeira. O encostar da minha cabeça no teu ombro quando o filme acaba no cinema. O dar das nossas mãos quando saimos do café.
Quando estamos entre amigos, tu estás numa das pontas da sala e eu noutra. Enquanto falamos, disfarçadamente olhamos um para o outro, com ar de cumplices. Desviamo-nos das nossas conversas, e vamos ao nosso encontro. Quando estamos perto, sentimo-nos um pouco envergonhados sem saber bem porquê... o teu olhar percorre o meu corpo, como se o tivesses visto pela primeira vez. Eu sorrio envergonhada... Dizemos um ao outro para nos irmos embora dali.
Metemo-nos no carro, e enquanto conduzes tens uma mão sobre a minha perna e eu agarro a tua mão com força para não poder fugir.
Ao chegarmos a casa, a atracção é tão forte que acabamos por não nos controlar. Fazemos amor, e nesses preciosos momentos, temos uma certeza que nos invade o absoluto, e ali onde tudo é dado, o olhar trasforma-se na palavra amor, e aqui só podemos render-nos, porque não existe outra hipótese que nos faça sentir completos.
E aqui, não posso deixar de dizer: afinal o amor existe!

quarta-feira, março 09, 2005

Os 5 sentidos

Quero sentir o toque. O toque profundo onde passa mais para além da pele.
Um toque suave. Um toque inatingivel porque permanece naquele único instante.
O abraço que conforta mais do que alma. Confortando todo o meu ser. O puro e verdadeiro abraço.
Os teus braços só à minha volta. As tuas mãos apertam-me e agarram-me, para que não possa fugir.
A nossa respiração sincronizada e ritmada. O encontro de duas respirações que entrelaçam e que se unem numa só.
Os dois cheiros diferentes que exigem serem unidos também num só cheiro: o nosso.
Os teus lábios tocam na minha pele e causam um tremor na minha pele.
Insistes causar uma maoir turbulência ao tocares nos meus lábios, sentido o gosto da tua boca que prevalece ao mistério do teu gosto.
O teu olhar meigo acompanhado com o toque da tua mão na minha cabeça, só para dizer: está tudo bem!

As sensações que são únicas e que desejamos sempre cada vez mais e mais.
Sensação essa que desejamos ter todos os dias, até mesmo naqueles dias em que não nos apetece.
Espero inconscientemente, deixando o tempo decidir, o quanto eu te queria presente para que me pudesses embalar, para dormir descansada e segura de tudo aquilo que sinto.
Deixar que tomes conta de mim como nunca ninguém o fez. Medir-me centimetro por centimetro e anotar tudo para ndad ser esquecido.
Eu medi-te por completo, e é por isso que não te esqueço.
Não é simples?

segunda-feira, março 07, 2005

Viver

Eu sou muito diferente de vocês as três, desde de garota. E isto vê-se pelas pequenas coisas, que acabam por encadear nas grandes diferenças.
Sempre me senti de parte. Acho que sou a mais fechada de todas vocês, pois nunca me pude abrir porque nunca compreenderam o que eu sentia. Pois vocês nunca passaram pelas mesmas coisas, e eu compreendo, mas também nunca se esforçaram para compreender.
Tenho sempre boas memórias vossas quando eramos pequenas. Quando vocês vinham a minha casa brincar com todos os meus brinquedos. A Teresa costumava dizer que eu era rica (sorrio). Sim! Tinha o "material" e também tinha o carinho dos meus pais. Mas passado algum tempo, estes acabaram por se divorciar. E eu nunca recebi apoio de vocês. E porquê? Porque vocês nunca sentiram tal coisa, e então nunca foram capazes de compreender. Pois a compreensão era o minimo que poderiam ter feito, mas não. Foi a partir daqui que as coisas começaram a mudar radicalmente.

Mas eu só estou aqui a escrever para vocês se aperceberem do que senti, mesmo ainda à pouco.

Vou-vos dizer o que aprendi depois da mudança radical, e sim, aqui vão alguns conselhos que só os terão uma vez na vida. Acreditem!

Independentemente da vossa maneira de ser, é sempre bom vocês tentarem perceber o que o outro sente. E eu digo tentar!
Nunca tenham medo de tomar as vossas decisões sozinhas. Pois o gosto é diferente e é único.
Nunca tenham medo de ficar sozinhas, pois às vezes é necessário, para que possamos crescer mentalemente, e para nos apercebermos dos nossos erros e os dos outros. Sim, leva tempo! Não tenham medo do tempo porque ele só faz bem. Se acham que estão a desperdiçar tempo, mesmo ao ler isto, acreditem que é não é tempo desperiçado, por que se fosse porque é que estariam a ler?

Como sabem, eu tive 3 namorados. Vocês nunca conheceram nenhum deles. O último que tive, foi o que me marcou mais, mas foi através dele que sub o que é o amor. E um dia vocês vão saber o que é. O amor, é algo que vos consome totalmente e vocês não teem saida. Podem tentar, mas é impossivel. Rastejei e desejei para sair, mas não dá. O amor é como as pessoas. Teem tanto de bom como tem de mau.
Nunca tenham medo de amar. Mesmo que essa pessoa não vos ame, continuem a amar, pois por esse caminho aparece sempre alguém. Vão descobrir que o amor é a vossa dependência, é a vossa razão de viver. Às vezes não tem razão, o que é bastante simples.
A sensação de sermos amadas, torna-se inesplicável às vezes, mas continuamos a desejar cada vez mais e mais. O beijo doce e desejado, o forte abraço que sempre quiseram, o olhar fixo e carinhoso, o toque... o toque..., o toque que é sentido de centimetro a centimetro na nossa pele, a respiração que causa arrepios... Sim! São estas coisas que o amor dá a sentir. Mas tenham consciência de que um dia podem deixar de sentir isto. E que podem ser "condenadas" por terem sentido só porque a pessoa é julgada pelos outros, mas não por vocês.
Não caiam na hipocrisia. Sejam directas. Não tenham medo de enfrentar as coisas sozinhas. Estamaos cá todos para aprender.

Provavelmete, o que estou aqui a dizer vocês não estão a compreender muito bem. Mas mais tarde vão perceber. Porque isto pode acontecer. Abram mais os vossos olhos e vejam. Olhem à vossa volta. Não tenham medo. Tenham curiosidade de saber o que é bom e o que é mau.

Resolvam os vossos problemas com lucidez, pois se não fizerem, vão cair outra vez e outra vez.
Os problemas não se resolvem a beber, a fumar, a comer, a dormir... não! É com o tempo, mas temos que os enfrentar. Dar a cara. Apercebermo-nos. Assim vão ser as mulherzinhas que tanto querem ser. Como as trintonas do "Sexo e a cidade" (sorrio). Claro, que vão ter que passar pelas coisas para perceberem. Mas, mais uma vez, só digo isto porque já passei por muitas coisas, que nunca vos disse, porque vocês não iriam compreender. Talvez seja por isso, que sou mais séria em mais consciente.

Desejo-vos a melhor das felicidades, espero que cresçam como pessoas, para saberem o que é viver e o que é amar. Espero que tenham o tempop necessário para se aperceberem de tudo o que sentem.

Muitos beijinhos para vocês...

P.S. - Não tenham medo de sentir as coisas com intensidade. É a melhor sensação de todas.

sexta-feira, março 04, 2005

Naturalmente

Quero que as coisas corram naturalmente. Não quero apressar nada. Quero que cada momento tenha o seu requinte. Quero que tudo tenha o seu valor, natural, espontâneo e real; mas ao mesmo tempo quero um pouco de surrealismo para adoçar e causar uma sensação de querer mais e mais.
Fez-me bem este tempo, esta pausa que tivemos... fez-me pensar e repensar e fez-me chegar a uma conclusão. Conclusão essa que é o natural. Tudo tem o seu tempo.

Ao principio ficamos calados, sem saber o que dizer. Depois lá puxámos conversa. Reparaste que eu estava toda sorridente, e soubeste logo que estava um pouco diferente... o tempo do silêncio fez-me bem. Depois até ficaste com outro entusiasmo ao falares comigo. Sentiste que nada se tinha apagado, e sentiste-te mais seguro, e eu também.
Acho que temos de ir com calma para que nada se desvanessa. Agir naturalmente para que ninguém se magoe.
Acho que a partir daqui as coisas vão correr como devem ser e naturalmente...

quarta-feira, março 02, 2005

O começo...

... está a começar. Já está tudo a ficar estabilizado. As coisas já começam a fazer sentido... afinal o tempo é mesmo a resposta. Estou muito grata e vou ficando cada vez mais.
Disseram me para lutar... mas não sei se devo... pois sou sempre eu que o faço apesar de o teres feito discretamente e ao pensares que eu não me daria conta porque sou mais nova.
Mas ainda tenho umas certas saudades de falar contigo...
Hoje tenho a mente um bocado em branco... mas sinto-me increvelmente bem apesar das minhas dores nas costas.

segunda-feira, fevereiro 28, 2005

O dia ainda não acabou

Acho que foi o dia mais saturado de à 3 anos... A minha mãe esteve no hospital por ter tensão alta, e depois não a deixavam sair enquanto ela não tivesse a tensão baixa.
Tinha só era vontade de esfolar o segurança... pois só deixavam entrar uma pessoa, então foi só a minha mãe lá para dentro, e eu a minha minha irmã ficámos cá fora, à espera e a ver o (cabrão) do segurança a fazer pontaria com os papelinhos dos acompanhantes para o caixote do lixo. Depois quando não caiam no caixote, não era capaz de os apanhar então só os chutava e encostava-os ao caixote.
Fomos para o carro, para não apanhar tanto frio, comecei a ficar com os pés gelados, aflita para mijar e cheinha de fome (quem tem fome como um "home").

Bela merda que é o Hospital de Santa Maria!!!

sábado, fevereiro 26, 2005

Solução

Ontem estava tão energética, mas tão distraída... (sorrio).
Ontem também fui sair um pouco com as minhas amigas, porque há muito tempo que não as via. Tivemos no Fox Trot, um bar perto de S. Bento. No interior tem um ar de Arte Nova, mas faz-me lembrar Os Loucos Anos 20.
Ainda tive oportunidade de tirar umas fotografias a umas mãos, mas a luz era péssima, e não sei se vão ficar em bom estado. mas enfim... não posso dizer que não tentei.
Na terça-feira já vou fazer yôga. Que bom... Espero poder interiorizar-me, para resolver as minhas coisas com calma e com prudência.

Já começo a sentir um pouco melhor. Consoante o tempo vai passando, tomo mais consciência das minhas reacções anteriores, e já ponho em causa as minhas atitudes, e duvido se foram as correctas.
Entreguei-me ao tempo, ele agora que me dê as respostas como sempre as fez. Sei que tenho de ter paciência, mas acho que isso não me falta, até mesmo quando começo a ficar impaciente. Porque no final, quando me acalmo, volto a ter calma e o meu lado paciente vem ao de cimo.
Tudo tem solução, até mesmo a nossa situação. Porque eu não posso chamar isto de solução. Para mim não é solução deixar de falar com as pessoas. Não é assim que se resolvem as coisas. É solução quando as duas pessoas estão de acordo, e onde possa existir uma empatia satisfatória, para que tudo possa presseguir como deve ser.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Que saudades...

Sim! Que saudades... talvez tuas ou talvez de outra coisa semelhante, que se chama namorar. Tenho saudades de poder sentir tudo auilo que sentia antes: os toques, o apoio por detrás que existe que dá o resultado de uma auto-confiança ( o que é isso?) (sorrio irónicamente)
A vontade de beijar alguém; sentir um abraço apertado; olhar de longe para ele e sentir intensamente o seu olhar a mais de 100 metros; ouvir o telefone tocar e atender entusiasmada porque vou ouvir a sua voz; as mensagens escritas que ficam sempre por desejar cada vez mais. Tenho saudades de tudo isto! Começo a sentir uma certa raiva. Não sei se é por não estares aqui ou se é porque andei a desperdiçar o meu tempo a pensar que tinha alguma hipótese de poder sentir estas coisas, tal e qual como as senti contigo. Não é por seres mais velho que me levas a sentir estas coisas, não é por teres mais experiência... É por aquilo que és simplesmente. É te complicado perceberes isto?

Ultimamente tenho me questionado, o que se vai passar a seguir? O que vai acontecer entre nós os dois? Quando é que te verei novamente? O que iremos sentir?
Sinto que não nos vamos falar durante um longo tempo, talvez anos. Talvez nos veremos por alguma ocasião especial onde as nossas familias se cruzem novamente para celebrar algum feito.
Acho que nos vamos olhar de maneira diferente... talvez nessa altura já tenhas alguém. Eu vejo-me sozinha, mas não no sentido solitário, mas no sentido de livre, onde estarei a sentir toda a brisa a passar, onde estou a respirar livremente... É assim que me quero sentir!
Talvez até esteja a fotografar o feito por onde nos cruzamos.

A vida é mesmo assim. É feita de encontros e desencontros!

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Não aguentei...

... mais tempo. Tinha que te dizer alguma coisa, pois não consegui aguentar mais.
Sinceramente quero que fiquemos amigos, porque não vejo razão para não o sermos. Sim! Talvez precisemos de um tempo, eu também concordo. Não podemos interferir muito nas nossas vidas enquanto não nos virmos. E quando isso acontecer, logo se verá, e tudo terá uma solução.
Mas, não quero deixar de ser tua amiga, porque acho que temos muita coisa em comum, e admiro-te como pessoa que és. Gosto dessa tua vivacidade, embora possas dizer que é como disfarce, mas até disso eu gosto. Gosto de conversar contigo, porque aprendo sempre qualquer coisa e depois chamas-me de "loura", (sorrio), gosto da tua maneira de vestir... gosto de tudo em ti. E vais sempre ter um lugar naminha vida, seja do passado, do presente ou do futuro.
Mais uma vez, obrigada...

sábado, fevereiro 19, 2005

Já lá vai uma semana

Sim! Já lá vai uma semana que não sei de ti. Tenho estado a fazer um esforço para não te dizer nada... pois quero te deixar levemente, sem eu me dar conta... Embora seja complicado. Mas, não custa nada tentar, nem que seja pela terceira e última vez.
Admito que tenho saudades de falar contigo, porque apesar de tudo isto, sinto que és um amigo, e pelo menos não gostava de não poder contar com esta parte da amizade que temos.
Nesta última semana, só tenho tido sono, pois não tenho bebido café. Ainda ando um pouco irritadiça, mas não é nada que não passe com o tempo. Tenho andado a concentrar-me em manter calma para estabilizar as coisas cá dentro de mim.
Ontem fui ver a casa nova da minha irmã e gostei. Quem me dera poder também alugar uma casa, para viver sozinha ou até mesmo dividir a casa com alguém. Mas, espero que isso aconteça quando eu tiver já a trabalhar na área que quero. Espero conseguir viver daquilo que gosto, acima de tudo, e depois logo virá o amor. Agora a minha prioridade é aquilo que quero fazer profissionalmente. E para já está a correr bem.

Flash! Flash! Flash!

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Senti novamente

Sim! Foi tão bom! Sentir-me livre! Estava no autocarro a ouvir música, o sol a bater na minha cara... que bom que soube!
Estou desejosa de poder voltar a fazer yôga. Estou completamente empolgada e determinada a fazê-lo. Quero poder relaxar e sentir-me muito mais leve. Sinto ue estou a ir por um bom caminho.

Tenho que admitir que tenho saudades de saber de ti... Gostava que me dissesses qualquer coisa, mesmo que fosse só para dizer que está tudo bem contigo. És meu amigo, e não me deixo de preocupar contigo, é só isso.
Sim! Também tenho saudades das nossas mensagens... sabia bem, saber que havia alguém que estava disposto a reconfortar-me... naquela altura. Agora já não. Não sei o que se passa?! A única coisa que sei é que tenho de saber lidar com isso, e "avançar", como tu disseste.

Nem acredito que hoje vou comer alheira frita com grelos (ai tão bom!).

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Sabe bem...

Ontem estava na estaçaõ de metro do Marquês, e ponho-me a ouvir música do meu discman... e de repente, um sentimento que já não sentia há muito tempo... : alivio.
Saboreeio até ao tutano, para que nada faltasse, e o mais engraçado é que quero continuar a sentir isso. Porque vai sempre sentir bem.
Apareceu como se algo de novo tivesse a fazer promoção, e de repente suspirei de alivio, e só pensei: "é isto que quero! sentir-me viva!".
Já não me sentia assim há tanto tempo. Quase que já não sabia o que isso era. Foi bom reencontar o reconforto do alivio.
Agora isto só progride se eu continuar a lutar por aquilo que quero, e com o tempo do meu lado, e principalmente acreditar nele. Pois tenho de o fazer, porque não tenho as mãos ocupadas e posso agarrar no tempo e voar conforme me apetecer.
Foi uma bela campanha que o alivio me fez.
E já votei!

terça-feira, fevereiro 15, 2005

É um começo

Há sempre uma partida para alguma meta na nossa vida. Já cheguei a uma meta para entar numa partida e chegar a outa meta, e assim sucessivamente.
Sinto que agora posso me libertar e dar asas naquilo que quero. Abrir bem as asas, espreguiçar e sentir todas as penas bem esticadas, e encolhê-las novamente, e abri-las para voar para outro sitio. Deixar novos ares por entre as asas e saborear a brisa leve que bate no meu rosto.
Se encontar alguém com quem possa partilhar toda esta brisa, melhor, se não, mais vale sozinha do que mal acompanhada.
Sei que tenho de confiar mais e mim, tenho que confiar naquilo que sou capaz, porque sei que sou capaz. Só que às vezes só preciso de um empurrãozinho... é só isso.
Vou poder relaxar e aprender a relaxar-me; meditar e etc., o que vai ser óptimo, porque é disto que preciso realmente.
Vai correr tudo bem!

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Voltei a andar

Sim! Voltei a andar. Tomei um novo caminho. Um caminho mais calmo, para que as coisas aconteçam a seu tempo. Porque é assim que as coisas devem ser, certo?
Quanto a ti... logo se verá! Quando cá estiveres temos que deixar as coisas correrem como elas devem ser. Sei que existe algo entre nós, e por mais que eu quisesse que isso fosse mais sério, isso é impossivel. Quanto ao futuro também não sei, porque eu gosto mais de viver o presente... O futuro é feito dos contantes presentes, não é?! Tudo a seu tempo!
Já me mentalizei, pois não quero estar mal, para as pessoas terem pena de mim. Não gosto que tenham pena de mim, porque eu também não gosto de ter pena de ninguém (salvo raras excepções ou anomalias).
Quero viver um dia de cada vez e encontrar sempre algo de novo e aproveitar aquilo que tenho porque posso não vir a tê-lo novamente.

CARPE DIEM

domingo, fevereiro 13, 2005

Não sei o que se passa comigo?

Por volta de certas horas, só me apetece chorar, e sem ter razão alguma. Sinto que alguma coisa quer sair de mim, e não sei o que é?! Ando um pouco irritada e sensivel a tudo. Quando estou prestes a dormir, levanto-me enervada porque nunca mais adormeço...

- Pode ser principios de uma depressão...
- Mas eu não quero...!

Será mesmo? Se calhar é, e eu não sei como devo lidar com isto?!
Tanta coisa se tem passado pela minha cabeça, que nem sei como devo organizar. Não consigo deitar as cartas e organizá-las. Quero tentar pôr culpa a alguém, mas ao mesmo tempo não acho justo. Sei que não o posso fazer, e não vou fazê-lo... por isso acho melhor deixar de falar contigo durante uns tempos. Porque não me quero magoar. Será que compreendes?
Preciso de estar calma e organizar as coisas consoante o tempo mandar. As ordens do tempo são para se cumprir, pois é por isso que as coisas acontecem.
Quero estar bem, para que nada de mal me aconteça. Estou só a proteger-me. É só isso.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Estive tão perto...

... de falar contigo... mas não apareceste. Cada dia que passa tenho mais a certeza que quero resolver isto. Não quero sentir mais esta ansiedade...
Ontem, depois de ter falado contigo ao telefone, vieram-me as lágrimas aos olhos, a pensar que aquela podia ser a última vez que iria ouvir a tua voz, e até lá se calhar foi...
Ainda pensei dizer-te tudo por e-mail, mas preciso de ser respondida à medida que te digo as coisas. Quero as respostas instantâneas.
Faço isto para o bem de nós os dois, não quero que penses o contrário... Não te quero culpar dos meus sentimentos porque eu própria também não posso fazer.
Eu só quero saber o que é que queres de mim? Porque é que continuas a falar comigo, sabendo que eu gosto demasiado de ti...?
Compreendes-me? Estarei a pedir muito?

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Sou a Mary Poppins a descer sem chapéu

Fraquejei. Admito que fraquejei. Não aguentei e tive que te dizer alguma coisa. Já te disse que precisavamos de falar. E a resposta obtida foi: nada. Quando te o disse, senti as lágrimas a correrem pelo meu rosto como se tivessem numa pista de corrida... Não aguentei.
Apaguei todas as tuas mensagens, e ainda não apaguei o teu número, porque espero uma resposta.
Sei que isto tudo vai acabar, e vou me ver sozinha. Vou cair sem ter para-quedas. Vou ter que arranjar uma estratégia para aterrar com segurança. E tenho mesmo que pensar rapidamente, para que não apareça uma surpresa e depois não tenho onde me agarrar.
Enquanto isto não ficar resolvido, não me vou sentir a 100%.

O que é que eu quero para o meu futuro?

Quero ser fotografa e espero ter uma boa carreira com os seus devidos altos e baixos, que são necessários; quero ter saúde porque a dor fisica aterroriza-me; quero encontrar alguém em quem eu possa estar numa aprendizagem constante, que seja compreensiva e que me dê o amor que eu mereço; quero dar amor a uma pessoa que mereça... Quero viver em Lisboa e ter uma casinha para mim, e quando fôr para lá, quero chegar a casa de eléctrico (trrrriiimm).
É tudo o que eu quero... é pedir muito?


quarta-feira, fevereiro 09, 2005

5 dias

Faz hoje 5 dias que falei contigo.
Sinto que a minha vida está a dar outra reviravolta, que é necesária. Estou numa altura decisiva a nivel sentimental, e já não estou capaz de sofrer muito mais e principalmente de esperar muito mais. Acho que já esperei o tempo suficiente.
Eu sei que não temos nada de sério, mas tu não percebes que tenho sérios sentimentos por ti, e sinto que não estás a respeitá-los.
Eu respeito e aceito a maneira como és, mas não esperes que me adapte a ti, só porque és mais velho e tens experiência neste tipo de relações amorosas. Deve ser por isso que a tua última falhou. Gostas de ser autoritário, mas as coisas não funcionam assim.
Neste momento, sentes-te seguro porque sabes que gosto de ti e que estou à tua espera... mas isso tem que acabar... por muito que me custe.
Estou farta de sentir toda esta ansiedade porque provavelmente estarei a desperdiçar o meu tempo, e eu não o que ro fazer por muito mais tempo. Não gosto de estar sempre a sonhar sem razão alguma. Gosto de estar consciente e lúcida das coisas. Não gosto das coisas em vão!

Já lá vai 1 ano e 5 meses que gosto de ti... e tu não te apercebes disso... desculpa...

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

A ansiedade, a confusão,...

... e tudo e mais alguma coisa para complicar ainda mais as coisas. Começo mesmo a fartar-me disto.
É claro que vou continuar a avançar com a minha vida, mas tem que ser aos poucos porque eu não funciono a 200 km/h (e aqui já levo multa).
Eu quero que esta ansiendade saia de mim. Quero ver as coisas resolvidas, em vez de estarem a ser empatadas. Também começo a sentir que começas a empatar, e confundes mais as coisas, porque primeiro dizes uma coisa e depois dizes outra... mas afinal o que é que tu queres???
Da última vez disse-te que não sabia se queria continuar com esta relação, e tu confiante de ti próprio, porque estás sempre à espera que eu vá atrás, não reagiste porque sabias que eu ia fazê-lo.
Sim! Disse-te o que sentia e não estava "louca". Eu não te quero magoar "meu filho", mas esta brincadeira vai ter de acabar. Pois quilo que dizes não se escreve, nem a bold.

sábado, fevereiro 05, 2005

Já sei o que queres...

...por enquanto.
Tu e eu queremos coisas diferentes um do outro. Sim! Mas, é melhor ser assim como tu queres... pois tenho de me habituar de que não posso ter algo mais contigo. Amamos sempre uma pessoa errada, certo? Tu foste a minha segunda. Paciência.

- Mas o que é que ele fez?
- Nada!
- Então?
- Eu e ele queremos coisas diferentes e eu tenho que saber lidar com isso. Mais nada!
- Oh Susana! Desculpa lá! Mas ele não te merece. Vocês estão muito longe um do outro...
- Eu sei...
- Além disso hás-de conhecer alguém melhor que ele, de certeza.

Ela tem razão. Mas não escolho as pessoas de quem gosto. É muito fácil dizer as coisas, mas depois fazê-las... é a pior parte.
Tenho que pensar bem naquilo que quero... mas o meu objectivo neste momento é apagar-te da minha mente, e encontrar alguém que me dê aquilo que não podes dar...
Sim! Já posso dizer que começo a dizer adeus... mas terá que ser aos poucos...

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

O que é que eu faço?

Desisto? Não desisto? Quero-te mas não te quero! Odeio-te mas não te odeio! Viva a constante contradição!
Sei o que sinto, mas já não sei se quero sentir mais isto... A ansiedade, o querer ouvir a tua voz, o querer-te a ti... Sinto-me cada vez mais cansada e não sei até quando isto vai durar, mas por muito tempo não deve ser. Sinto que estou prestes a arrebentar, mas não há dia marcado.
Não te posso ter quando quero, e ainda queres que espere por ti até ao Verão, só porque dizes que vais tentar?! Acho que não vale a pena o esforço... sinceramente...
Queria te dizer estas coisas, ou pelo menos dar-te a entender. Mas, não consegui falar contigo.
Tenho tentado até à última, e a resposta com que fico é: nada. Como se fosse uma abstinência total da tua parte.

Não sei como é que me vou safar desta. Não sei quais é que vão ser as minhas futuras reacções perante esta situação.
Hoje estou furiosa porque não me atendeste; estou confusa porque já não sei se quero esta relação; e estou triste porque não gosto de pôr a hipótese de que não vou estar contigo. Será que me percebes?
Hã? O que é que disseste? Ah! Não disseste nada.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Frio

Tem estado tanto frio...
É nestas alturas em que se sente mais a falta de alguém. Agora podia dizer que sinto a tua falta e que te quero aqui... mas não!
Acho que nesta situação toda, andamos a ter expectativas demais. Sim claro, é tudo muito bonito e muito bom. Mas qualquer um de nós não nos tem presente, e isso acontecerá, se acontecer, só daqui a 5 meses... Até lá, dá a sensação de que tudo pode acontecer...

Não deixo de fazer as mesmas perguntas.
Fomos postos ao "barulho" só porque namorámos. E aguentei tudo e tentei sempre ver uma solução disso tudo... E se eu não tivesse acreditado em ti? Nada disto teria acontecido. Será que devo estar agradecida por se ter sucedido o contrário. O que não era de espantar ninguém...
Eu só te quero fazer ver que tive que passar por coisas de que não tive culpa nenhuma, e suportei-as, enquanto tu também o sabias e não demonstraste nada relevante.
Vamos dizer que eu não desisti, mas tu também não desististe de falar comigo, e tiveste essa oportunidade... Porque é que não o fizeste? Tiveste medo do quê? De me perder?
Tenho medo de acreditar nisso. Mas só posso perder o medo se me provares isso...
Se calhar estou a levar as coisas muito a sério, mas não estou. Só estou a tentar compreender alguma coisa nesta confusão toda, que são os meus sentimentos. Mas estes são matreiros, e podem ser incompreensiveis.
Agora deves estar a pensar: "Suzy não penses demais!" (sorrio).
Sim é defeito, e é de fabrico.

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Cansaço

Estou desgastada sem saber porquê. Sinto-me cansada mentalmente, e novamente não sei o que se passa. Sinto que alguma coisa se passa, mas não sei o que é?! E como sou de remoer as coisas, enquanto não souber o que é, sei que vou ser teimosa e vou romoer o assunto até saber concretamente.
Cortei-me com a faca do pão, enquanto cortava o pão. Há muito tempo que isso não me acontecia. Agora devem estar a pensar: "Esta corta-se?", não! Só que tenho um bocado de azar e corto-me acidentalmente. A mesma coisa passasse ao me queimar.
Vou agora para o curso de fotografia, vou revelar um rolo novamente... às escuras.

segunda-feira, janeiro 31, 2005

Estranhos

Acho que andamos um bocado estranhos. Talvez durante os dias em que não nos falámos, sinto que temos andado a pensar melhor nas coisas, principalmente eu. Pois, já tenho a ponta dos pés no chão e não tarda muito tenho-os completamente no chão. Espero é não cair com o desiquilibrio. Espero que esteja lá alguém para me segurar. Pois não me quero magoar muito.
Quero que o tempo passe depressa para poder estar contigo e aproveitar todos os momentos e principalmente chegar a conclusões sobre a nossa relação. Ter as respostas a todas as perguntas que tenho andado a questionar durante um ano e meio. Preciso de saber...

Quero saber tudo e mais alguma coisa...
Quero saber porque é que namoraste comigo?
Quero saber porque é que continuaste a falar comigo?
Quero saber o que esperas de tudo isto, para além da experiência?
Quero saber porque é que queres estar comigo?
Quero saber porque é que queres fazer amor comigo?
Quero saber porque é que não me deixas...?
Porquê?

sábado, janeiro 29, 2005

Até agora...

... nada. Não me tens dito nada. Não sei o que se passa? Mas qualquer das maneiras terei que me aguentar à bronca.
Já tenho um objectivo para o meu trabalho de fotografia: as mãos, pois dependemos delas para obter o nosso modo de vida. Sim! Tenho um fetiche por mãos, vai se lá saber porquê?! Gosto especialmente das mãos dos homens. Mas as das mulheres teem que ser mãos de artista, mãos bem lineares, não gosto muito de mãos muito delicadas, com as unhas todas arranjadas... não.
Hoje não se passa nada de especial, mas como o dia ainda não acabou pode ser que ainda aconteça alguma coisa inesperada... mas tenho as minhas dúvidas.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Continuo à espera. Será que vale a pena?

Sinceramente não sei se valerá. Mas as minhas esperanças são sempre as ultimas a morrer.
Ultimamente as coisas teem andado mais nitidas ou então estou em constante desenvolvimento mas a alta velocidade.
Tem estado tudo um bocado morto... Não me tens dito nada, e eu também não te digo. Por muito que me custe. Sei que não sei fingir o que sinto, mas tenho que ser forte e saber manipular as minhas coisas, e principalmente saber lidar com este tipo de situações.
Não tenho medo que as coisas aconteçam, fico é ansiosa, porque quando sinto que alguma coisa vai acontecer e nunca mais vem... é quase uma tortura.
Sou humana e estou cá sempre para aprender, seja lá o que fôr.
Posso dizer que estou numa fase de um pouco de "negação", ou seja, começo a considerar melhor as coisas do que antes. Estou mais ciente das coisas.
Não sei porqie é que estou a enrolar tanto?

Eu preciso de um namorado, e admito que gostava que fosses tu, mas tu simplesmente não estás. Gostava de ter algo mais sério no futuro... mas a ti não te "cheira". E nada pode fazer mudar isso. Eu ponho a hipótese porque gosto de ti, mas tu: nada. E também não posso mudar isso.
No meio desta confusão toda, o que me resta é: ter a experiência contigo, onde eu provavelmente irei sentir algo mais enquanto tu vais ter o teu prazer de ensinar...
Pois aqui é claro que gostaria de ser retribuida, mas só tu agora me podes responder a isso, e não eu.
Certo?
Agora a pergunta para mim é:

Será que estou disposta a arriscar?

quarta-feira, janeiro 26, 2005

O quarto escuro

Sonhei hoje com o meu avô, e fui ver a interpretação de avô:

Ser avô: Concretizará ambições elevadas
Falar com um avô: Morte repentina
Netos, em companhia de avós: Melhoria nas condições de saúde
Falar em sonho com os avós: Herança

Não tenho grande coisa a comentar, pois nenhuma delas agrada-me muito. Principalmente a segunda.
Ando um pouco dispersa. Não tenho a certeza daquilo que sinto, e como não tenho consciência disso, sinto-me perdida. E estar sozinha não ajuda nada.

Há uns tempos pensava que tinha saido dessa situação, mas afinal ainda lá permaneço. Sinto como se estivesse num quarto escuro, onde não há janelas. Só existe uma porta que muda de lugar sucessivamente, e sinto a presença de alguém. E a única coisa que eu sei dessa pessoa é que ela estará dedicada a cuidar de mim..., ou seja, a pessoa certa para mim. Não posso falar com essa pessoa. Não tenho voz e está um silêncio absoluto, que não perturba e nem se torna irritante.
Já tentei sair de lá várias vezes, mas a porta é esperta. Ela sabe o que fazer. E como já estou algum tempo nesta situação, sei que tenho ser mais esperta que ela e tenho de apanhá-la de surpresa. Pois só aí estarei pronta para a abrir, pois sei em que direcção ela está. E também logo saberei quem será essa pessoa...
Sim! Supos que fosses tu, mas ao modo que o tempo vai passando sinto uma desvanescência... Mas ponho sempre as duas hipóteses.

Hoje vou fotografar. Tenho que ter um rolo para revelar na sexta-feira, e vou revelá-lo em completa escuridão. É complicado! Mas espero que corra tudo bem. As fotografias vão ser a preto e branco. Pode ser que se aproveite alguma.
Tenho como tema: modos de vida.
Bem, alguma coisa há-de sair.

terça-feira, janeiro 25, 2005

Não devias ter dito

Sim! Não devias ter dito: "vou tentar claro...". Eu não quero que tentes nada. Quero que sejas tu próprio e que faças a tua vida. Não estás comigo, e quando estiveres não esperes que te controle, porque eu não o faço, porque simplesmente não gosto que me façam a mim.
Gosto de ti cmo tu és... mas a nossa relação não é das melhores...
Até hoje ainda não compreendi porque é que continuas a falar comigo? Depois de se ter passado tanta coisa só porque namorámos! Porque é que não deixaste de falar comigo no ano passado, quando te disse que ainda gostava de ti e que eu não podia continaur assim... mas continuei, sem ter uma razão lúcida.
É a primeira vez que corro atrás de alguma coisa sem ter uma razão clara. Talvez por ser um sentimento diferente onde a minha ignorância seja um pouco explicita?! Não sei?!
Sinto-me um pouco triste por as coisas serem assim. Não espero que sejam fáceis, como é óbvio. Mas porque é que tens que ser tu?
Confesso que às vezes sinto que isto não vai resultar, porque o meu pensamento anterior foi: "Eu vou me magoar, e eu sei disso.", e depois ponho a hipótese de nada disto resultar.
Tens medo de me magoar, não é? Não vais. Eu é que me magoou a mim própria, por gostar mais de ti do que tu de mim.
Sinto às vezes, que as coisas deviam parar, para não me magoar... mas qualquer das amneiras acabo por o fazer. Se falares ou não, vai dar ao mesmo. E aqui eu penso: "O que é que me vale?"
Sim! Quero estar contigo, é só isso. Não quero mais nada, pois não te escolhi. (que merda)

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Mudanças

Persistes na minha memória. Cada dia que passa trazes sempre mais alguma coisa. É quase como mudar de casa, e trazes mais alguma coisa para preencheres o que está vazio.
Não deixo de pensar em ti, e por vezes tenho medo de deixar de o fazer, porque tenho medo de perder algo importante.
Sinto uma vontade enorme de estar contigo, pois sei que cada vez que estou contigo acabo sempre por aprender alguma coisa...
Sinto-me quase como uma "Lolita"... Embora tu no papel de professor tenhas consciência daquilo que fazes e daquilo que dizes.
Estou desejosa de poder estar contigo... poder abraçar-te e beijar-te sem parar. Agora calhava bem um abraço...
Enfim terei que esperar como tu... acho eu.

terça-feira, janeiro 18, 2005

Sono

Tou cheia de sono, e só me apetece fechar os olhos... Penso em ti por momentos mas depois adormeço... Quero ficar acordada para estares no meu pensamento, mas acabo por adormecer. Acabo sempre por adormecer, por mais esforço que faça.
Tenho andado a sonhar alto... pelo menos, até agora, ainda não fiz nenhum disparate.
Claro, que estou cheia de medo de acordar sozinha de tanto sonhar. Pelo menos, desta vez, não me queria ver sozinha e perdida. Sei o que é estar sozinha e não ter ninguém ao meu lado, e ter de fazer as coisas por minha própria iniciativa. Embora isso me custe bastante, o que é normal.
Anseio por aquela semana. Quero que o tempo pare nessa altura e quero viver todos os momentos possiveis e imagináveis. Não quero ter controlo dos dias nem das horas. Quero simplesmente estar ali.

Um dia estava deitada na minha cama, tinha 17 anos, e estava a pensar: "como será o meu próximo namorado?", "qual é o seu aspecto?", "irá-me dar todas aquelas coisas...?". E apareces-te tu... assim do nada, sem razão alguma. E agora pergunto-me: Porquê tu? Se apareceste deves ter alguma razão. Claro, faço suposições, mas a mais óbvia, é boa experiência que irei ter contigo. Não vejo outra razão e não consigo ver mais que isso, por mais que eu queira algo mais. Sei que não posso esperar algo mais importante contigo, não é que eu não o queira, mas digo isto mais por tua causa... Mas, é evidente que escolho ter momentos contigo se não vieres a dar aquilo que tanto desejo... amor.

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Pensar demasiado

Penso em muita coisa e às vezes até demais. Acho que em certas situações não devia pensar tanto. Porque depois começo a criar expectativas e caio sempre na asneira de pôr a pata na poça.
Quero que as coisas corram naturalmente... Mas às vezes, penso naquelas pequenas coisas, que dão pedacinhos de satisfação, e pensamos "ainda bem que estás aqui!".
Encontrarmo-nos num café, e sentir o teu braço à minha volta enquanto bebemos café... Irmos ao teatro, e enquanto estamos sentados olharmos um para outro e darmos um beijo leve, mas que deixa um gosto irresistivel... O dar das mãos no meio das ruas de Lisboa... Irmos ao cinema e darmos pipocas um ao outro... Estarmos num jantar onde não nos sentamos nem à frente um do outro nem ao lado, e darmos olhares que só nós sabemos a tradução... Lavar a louça com quatro mãos... Sei lá?! Há tanta coisa...!

Sim! Mas qualquer das maneiras vai ser sempre bom. Qualquer momento proporcionado vai ser bom, e vai ser bem aproveitado. Sei que não me vou arrepender, só se alguma coisa correr mal depois... mas por enquanto não quero pensar nisso. Quero pensar nas noites... onde inclui longas conversas...
Sonhar, por enquanto ainda é a palavra de ordem.

sábado, janeiro 15, 2005

Relação agradável

Disses-te que tens medo de me vir a magoar... Se tens medo não o faças. Claro, que tenho consciência que todos nós temos de sofrer para atingir certos objectivos ou até mesmo só para desenvolver a nossa experiência, que por sua vez intensifica mais a nossa personalidade.
Pois eu também tenho medo. Tenho medo que me magoes, tenho medo de estar errada a respeito daquilo que sinto, mas do que eu tenho mais medo é de ficar sozinha...
Não gosto que me julguem pela idade, pois não deixo de sentimentos e defeitos como os outros. Por isso, não me faças isso, porque eu também podia julgar pela tua idade, e não o faço porque respeito e gosto da tua maneira de ser.
Para além da nossa relação ser "agradável", espero que seja algo mais. E aqui está outro meu medo. Tenho medo de esperar demasiado disto.
Não me apetece brincar! Sinceramente quero uma relação estável e presente, e se não me puderes dar isso prefiro que isto tudo nem comece. Se queres tempo, eu dou-te sem problemas... mas não tenhas medo de mim. Só porque tenho objectivos idênticos, não quer dizer que te faça o mesmo. Mas uma coisa garanto-te, iremos ter altos e baixos devido a mudanças da minha personalidade. Pois, sei que sou mais nova e estou em perfeito crescimento, mas nunca esqueço daquelas que me são mais próximas, e sou incapaz de magoar quem quer que seja.
Gostava que acreditasses mais em mim, mas compreendo-te porque ainda não me conheces o suficiente... só o tempo é que pode resolver isso.
Se queremos realmente algo um do outro, temos que ter muita paciência, e eu própria já estou cada vez mais a aprender com isso.
Sei que te custa acreditar que sou assim como sou, mas o que vês é o que tens. Não sou falsa e nem tenho intenções de o ser.
A única coisa que te peço é para não teres medo de mim e acreditares em mim... se é pedir demais, peço desculpa pois só digo aquilo que sinto e não posso controlar, tal e qual como não controlo e não te resisto.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Adivinha

Qual é coisa qual é ela, que faz dar saltinhos e dá sorrisos de orelha a orelha?
Será o amor... (sorrio)
Sim! Estou contente e estou a começar a dizer disparates novamente, mas sabe tão bem.
Sinto que a minha vida está a mudar de dia para dia, o que torna isto numa constante mudança, que por sinal até gosto porque não se torna nada monótono. Sei que apesar de estares longe não posso evitar aquilo que sinto, mas tento controlar porque sei que não é nada certo. Aliás, nada é certo. A perfeição não existe! Mas gosto de saber que te preocupas comigo e que posso contar contigo, mas gosto mais daquilo que me fazes sentir...
Espero sinceramente, poder estabelecer contigo algo mais sério, daqui a uns tempos. Digo isto também, porque me sinto um pouco sozinho porém já esteja habituada, mas vale mais estar sozinha do que mal acompanhada, e não digo isto no mau sentido. Não quero estar com alguém por quem não sinto nada, porque assim estaria a magoar a pessoa com quem estou e a mim própria. Não gosto de magoar ninguém, principalmente quando não é justo.

Disse há uns tempos que tinha que te deixar... Mas como posso deixar-te se... se me continuas a dar noticias? Eu não quero que deixes de as dar, pois não quero deixar de ter este sorriso que penso ser discreto, mas não é nada. É bem visivel! Por isso, não deixes de falar comigo pois... preciso de ti, seja de que maneira fôr.
Beijinhos partou, beijoqueiro.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Nem com amnésia me esqueço de ti!

Estava a subir a rampa da casa do meu avô, quando te vi. Estavas com uma camisola coir-de-rosa. Já sabia que ias lá almoçar, e ia-te conhecer... pensei: "será que ela é simpática?". Olhaste para mim e sorriste, eu como sou muito envergonhada, acho que dei um pequeno sorriso e continuei o meu caminho, e fui dizer:

- O Rui e a... a...
- A Inês. Já chegaram? - disse a minha avó.
- Sim!

Fiquei entusiasmada e envergonhada ao mesmo tempo, porque não sabia o que dizer ou que fazer. Ou seja, coisas de miuda de 7 anos.
Passado alguns tempos, ficámos como unha e carne. Lembro-me quando me davas explicações de matemática, sentia-me tão à vontade, porque assim não levava com a pressão do meu pai. Tinhas uma maneira muito doce de explicar as coisas, o que me deixava muito confortável.

Combinámos em passar um dia juntas. Foste me buscar de manha e fomos para tua casa. Mostraste-me fotografias e ouvimos aqueles cd's muito grandes. Acho que ouvimos Michael Jackson. Depois fomos almoçar em casa da minha avó, porque ela fez questão. O Rui estava a trabalhar. Logo seguir ao almoço fomos buscar os teus primos para irmos ao Parque da Serafina. Depois de tanta brincadeira fomos buscar o Rui, e puseram-me em casa.
Nesse dia ao almoço tinhamos comido batatas fritas de pacote, e guardei um "tazzo", aqueles discos de plástico que eram para jogar.
Qaundo te foste embora, fiquei triste, porque tinha tido o melhor dia da minha vida. Desatei a chorar porque queria estar mais tempo contigo. Guardei o "tazzo", atrás da minha aparelhagem, para não me esquecer daquele dia.

Lembro-me, depois de me dares explicação, eu já andava no oitavo ano, de estar sentada no teu colo a chorar, porque os meus pais iam se divorciar... Tiveste ali 100%. Disseste para eu arranjar actividades, manter-me ocupada, que depois as coisas passavam, e quando eu menos me apercebesse, já tudo aquilo tinha passado. Mas, a coisa que mais me marcou, foi quando sub que os meus pais foram ao tribunal pela primeira vez... foi numa quarta-feira. Fartei-me de chorar, chorei tanto que já não conseguia estar de pé. Não me apetecia ir para a escola, então telefonei-te a pergunatr se podia estar contigo. Foste me buscar, e fiquei contente porque sabia que podia contar contigo. Foste a única pessoa que me ajudou naqueles momentos. E nunca me vou esquecer de ti. E mesmo que um dia, se tiver amnésia, não me vou esquecer de ti.
Agora que sou mais velhinha, e já nos conhecemos há 11 anos,... é muito tempo, não é? Espero que fiquem mais anos ainda. Tens me ouvido e ajudado muito... Espero que para o ano, se tudo correr bem, eu já estiver com ele, e depois convidas-nos para ir jantar a tua casa... (sorrio).

Como não disse antes, digo agora:

- A Inês é que é a minha tia!!!

Muitos Parabéns Tia!

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Não desisto!

Tudo é fácil de dizer, as quando é para fazer torna-se tudo complicado, porque não temos culpa daquilo que sentimos... Mais uma vez não te escolhi.
Mas com toda a sinceridade, por mais defeitos que tenhas e por mais que as pessoas digam mal de ti, o meu sentimento nãio deixa de ser o mesmo. Sei que tenho capacidade para julgar e tirar as minhas próprias conclusões. Não preciso que me venham dizer como tu és, só porque és diferente. Quem diz coias dessas sobre ti são pessoas completamente vulgares, e que não teem capacidade de pensarem por elas próprias, ou seja, não são autónomas o suficiente e não são responsáveis de tomar uma decisão sensata das suas próprias vidas. Estamos cá todos para aprender, seja lá o que fôr, mas não me venham culpar só porque tenho capacidades diferentes das outras, porque eu também não julgo as capacidades de ninguém. E por favor, não me julguem pela idade, porque se eu fosse a julgar pela idade de certas pessoas, teriam menos idade do que eu em algumas coisas, certamente.
Somos todos seres humanos com sentimentos, defeitos, feitios, maneiras de estar diferentes na vida, por isso devemos ser tratados como tal: iguais mas diferentes.

Não! Não vou desistir. Permaneço-me firme e confiante e contendo sempre alguma esperança, de que esta relação dê resultado. Não sei porque sinto, mas a verdade é o que se sente. Pois esta tem sempre alguma razão. Mais cedo ou mais tarde irá surgir a sua razão. E como ainda não a tenho, não desisto. Lamento se estarei a desiludir alguém. Pois sei que irei aprender com tudo isto, mesmo que seja a doer, mas estou pronta para o que vier.
Disto não tenho receio. Só tenho receio de ficar sozinha e não te poder ter ao meu lado assim que acordar.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Um abraço...

Preciso de um abraço. Um abraço que me consuma e que me diga no ouvido: "vai correr tudo bem!". Mas não é possivel. Já ando há um ano e meio há espera de um abraço, e ainda não houve ninguém que e soubesse dar um abraço... forte, meigo, protector... Só tu consegues dar, e acho que estou à espera disso também. Sim! Ainda estou à espera. Ontem apercebi-me, de tanta coisa... e ainda bem que ainda estive a tempo de mudar de ideias. E sinto-me aliviada.
Eu disse que te iria deixar nos meus sonhos, mas a verdade, é que se torna dificil, porque é aí que eu posso estar contigo, e podes abraçar-me... Torna-se um pouco solitário, mas sabe sempre bem por uns momentos.

- O que gostavas de ter neste momento se ele estivesse aqui contigo?
- Um abraço, apenas um abraço para mim chegava.
- Um abraço chegava? Nem um beijinho?
- Um abraço já me consolava...

O meu pai disse-me uma vez: se acreditarmos com muita força que o dia de amanhã vai ser bom, isso acontece. Por isso, vou acreditar com muita força que irei ter esse abraço de que tu também disseste que me irias dar.

uff! Que alivio!

Por momentos pensei... Sim pensei, não sonhei. Mas, o meu coração não bateu. O ritmo cardiaco foi o normal. Sinto-me aliviada, por não ter tido sentimentos mais significantes.
Apercebo-me agora o quanto ainda gosto de ti, e sinceramente sinto-me aliviada...
Sim! Agora sei o que quero. E um dia saberás, mas digo no teu ouvido, para que sejas o único a ouvir.
Mas, ao mesmo tempo sinto-me mais livre, porque sei e descobri que posso voar sozinha e posso escolher o caminho mais apropriado para mim.

Obrigada, qualquer das maneiras.

terça-feira, janeiro 04, 2005

Birra?!

Não gosto muito de mudanças "climatéricas". Sei que tive alguns probleminhas e estive um bocado em baixo. E depois ela diz-me:

- Não te preocupes. Depois vais começar a sair mais e encontras alguém.
- Não sei. Só o tempo é que sabe.

Ultimamente, sinto que tenho 10 anos. Quando digo alguma coisa às minhas pessoas mais próximas, tratam-me como se ainda não soubesse fazer ou o que decidir, então querem decidir por mim. (Será que estou a fazer birra?) Digo:

- Vou sair!
- Vais aonde?
- Não sei?!
- Vais com quem? Tu tem cuidado!
- Oh!
- Vais com um amigo?
- É isso!
- Então? Não me vais dizer quem é?
- Não! Porque quando tu saires eu também não vou perguntar com quem é que tu vais. Por isso: "Não faças aquilo que não queres que te façam a ti."
- Bom! Está bem. Mas ao menos, conhece-lo?
- Sim.

Acho que estou mesmo a fazer birra! Porque estou habituada a ser a mais novinha da familia, e sou aquela que dou mais atenção. E quando vejo alguém a ocupar esse lugar, fico com ciúmes. Mas, cá está! Mais uma coisa que eu tenho de saber lidar...

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Ano Novo Vida Nova

É o que toda a gente costuma dizer. Mas na verdade, é que há sempre qualquer coisa que muda e torna-se nova. Na maior parte dos casos, é a maneira diferente como vemos as coisas, quase um resultado da reflexão do ano anterior. E sabe tão bem, e é um alivio tão grande, porque só de pensar que não iremos cair nos mesmos erros e que aprendemos com eles, sabe bem, tem um gosto libertador. Eu pelo menos sinto isso.
Agora neste ano, vão surgir novas coisas... Novos desafios, novas alegrias, novas tristezas, novas experiências, novos namorados, novas rotinas...
Há uma coisa, que tenho que admitir, que me assuta um bocado. Eu sempre tive relacionamentos muito curtos, ou seja, de curta duração, e no fundo, assusta-me o facto de ter uma rotina com alguém, ou seja, sair durante todos os fins-de-semana com o namorado, beijos e abraços programados, ou seja, tudo programado. Tenho medo de cair numa rotina que se torne monótona, e eu sinceramente não quero isso. Quero algo diferente todos os dias... Não quero cheirar a mesma flôr todos os dias.
Quero alguém dinâmico, versátil, divertido, com a sua maneira de ser, independente... sei lá?!

"Que 2005 te traga os sonhos embrulhados em realidade e que a felicidade brilhe nos teus olhos. Bjs Inês."

Obrigada Inês! Só mesmo tu para me dizeres isso, e desejo para ti o mesmo, espero que encontres alguma coisa que ponha esses teus olhos ainda mais brilhantes...
Foi a melhor mensagem de Final de Ano que alguém até hoje me mandou. Confesso que me vieram as lágrimas aos olhos... Muitos beijinhos para ti Nê (tia).